A 1ª Jornada Nem Tão Doce Lar começou nessa terça-feira, 26, em Santa Cruz do Sul, dentro da programação da Semana Municipal de Combate à Violência contra a Mulher. A primeira atividade foi realizada no Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares, no Centro, e teve como objetivo oferecer uma formação com viés da educação popular e coletiva.
Diversos segmentos e entidades em favor da causa da mulher participam do encontro. A iniciativa é do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Secretaria de Desenvolvimento Social, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares e Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (Capa), em parceria com a Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e Secretaria Municipal de Educação.
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“O projeto do Nem Tão Doce Lar é grandioso e faz um trabalho maravilhoso em todo o Brasil. E nossa realidade não é diferente”, afirmou a presidente do CMDM, Janaína Freitas. “Nosso objetivo, nessa formação, é que as líderes levem para suas comunidades, para suas cidades, a informação de como buscar ajuda, e que também aprendam a reconhecer as diversas formas de violência. No interior, em especial, a violência é muito velada, por isso nosso público de hoje é composto também por líderes de várias localidades.”
Moradora de Quarta Linha Nova Baixa e integrante do Clube de Mães da localidade, a aposentada Clicéria Ana Kloh prestigiou a formação. “Participo de várias comissões relacionadas à causa da mulher. Eu mesma sofri muita tortura psicológica por muitos anos no passado, e agora posso ajudar outras mulheres para que não passem o que passei”, afirmou. “No passado, as trabalhadoras rurais não sabiam onde buscar ajuda, mas hoje temos vários meios que podem nos auxiliar”, reforçou a aposentada.
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A programação da 1ª Jornada Nem Tão Doce Lar prossegue nesta quarta, 27, e se estenderá até sexta-feira, 29, com uma exposição na Casa da Afubra, no Parque da Oktoberfest. Por meio de intervenção coletiva, o trabalho apresenta uma casa-exposição itinerante e interativa, para a mobilização de organizações, grupos, coletivos e instituições para estratégias de enfrentamento da violência doméstica.
A mostra leva ao espaço público a representação de uma casa familiar com pistas que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças, jovens, pessoas idosas, pessoas com deficiência e também a comunidade LGBTQIAPN+.
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A casa-exposição ficará aberta para visitação das 9 horas às 11h30 e das 14 horas às 17 horas. O público poderá circular por diferentes cômodos, identificar as pistas deixadas nos cenários e, ao final, expor as suas impressões em uma roda de conversa conduzida por acolhedoras e acolhedores.
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