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“Eu pensei que era o fim mesmo”, relata padre agredido em Sinimbu

Durante mais de meia hora, dois assaltantes aterrorizaram um padre, de 72 anos, em Sinimbu, na manhã deste domingo, 14. Seno Wickert tinha acabado de celebrar a missa, na Paróquia Nossa Senhora da Glória. Dentro da casa paroquial, foi agredido e teve as roupas cobertas com álcool. “Tu não sai vivo daqui. Vamos te queimar”, ameaçavam, acreditando que ele estivesse escondendo alguma quantia em dinheiro. 

O padre foi levado pela dupla de assaltantes para uma das salas, onde fica o cofre da igreja. Os bandidos queriam que ele o abrisse. “O pior é que eu não sabia. Eu nunca quis nem saber como abrir esse cofre. É algo que nunca me envolvi”. Tentando intimidar o religioso, eles iniciaram as agressões. “Me ameaçavam com a faca aqui no meu pescoço”. Ele teve as mãos amarradas. “Me davam tapas no rosto, puxavam os cabelos”.

Quando perceberam que isso não estava funcionando, encharcaram a vítima com líquido inflamável. “Eles me ensoparam com álcool umas quantas vezes. Queriam me intimidar. Eu pensei que era o fim mesmo”. Na tentativa de aterrorizá-lo, passaram a riscar fósforos próximo dele. “Tu não sai vivo daqui. Vamos te queimar”, repetiam.

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Antes de deixarem a casa levando uma quantia em dinheiro e um celular, os criminosos ameaçaram o padre mais uma vez. Ordenaram que ele ficasse meia hora parado até tentar se desamarrar. “Foi terrível. Entreguei nas mãos de Deus. A gente é de carne e osso. Eu só pedia ao meu velho pai que desse um jeito nesses guris”, disse.

Confira o relato do Padre Seno:

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