O bolinho de bacalhau é adorado por quase todos e é um dos mais consumidos nos balcões de bares, botecos e bistrôs do mundo. Sua proximidade com um chope bem gelado, uma caipirinha ou mesmo um vinho português causa inveja a muitas harmonizações enogastronômicas. Lá em Portugal, eles se chamam pastéis e são moldados na colher de sopa, podendo ser servidos na temperatura ambiente.
Aqui no Brasil, são conhecidos como bolinhos e devem ser comidos quentes. A história desse peixe é milenar. Os vikings são considerados os pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares por onde navegavam. Como não tinham sal, secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens pelos oceanos. Mas foram os bascos, povo que habitava a fronteira da Espanha e França e era conhecedor do sal por meio de registros do século 11, que fazia o comércio do bacalhau curado, salgado e seco.
Já os portugueses descobriram o bacalhau no século 15, na época das grandes navegações. Logo foi incorporado a sua cultura alimentar, sendo até hoje uma de suas principais tradições. E foram estes que trouxeram o bacalhau para o Brasil na época do descobrimento, donde nos acompanha até hoje! Confira a receita do bolinho de bacalhau!
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Com o que e como fazer
Ingredientes (para 20 unidades):
500g de batata cozida;
750g bacalhau (cozido e desfiado);
1 dente de alho picado;
meia xícara de cebola picada;
meia xícara de salsa picada;
1 clara de ovo batida em neve;
meia colher de chá de noz-moscada;
2 litros de óleo para fritar.
Preparo: amasse a batata e deixe esfriar, junte as batatas e o bacalhau. Depois acrescente os demais ingredientes até obter uma mistura homogênea. Prepare os bolinhos no formato de croquete e frite em óleo quente. Sirva acompanhado de limão, azeite de oliva e pimenta.
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Fala, Baco
Outro dia degustei mais um dos bons rótulos Sur Lie – termo francês que significa “sobre as borras” – vindo da Serra Gaúcha e que comemora os oito anos da Adega Refinaria, de Bento Gonçalves. O Otto Nature Sur Lie 2016 é elaborado 100% com uvas Chardonnay e repousa sob as leveduras por no mínimo 36 meses.
De cor amarelo palha com reflexos dourados, possui turbidez devido às leveduras presentes. Perlage fino e persistente, volumoso e formador de bela coroa densa e longeva. Seus aromas trazem frutas brancas cítricas – abacaxi, pomelo, maçã – floral, massa de pão, brioche e toque mineral. Boca com ótima estrutura, firme, marcante, vibrante na acidez e que pede acompanhamento gastronômico. Seco em boca, ótima cremosidade, larga persistência. Delicado e bruto, uma simbiose em autólise!
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Tal espumante merece companhia de um sem-número de alimentos, dos tradicionais frutos do mar, saladas, até vegetais e alguma carne, como frango e cordeiro. Tem 12% de graduação alcoólica, e o ideal é ser consumido na temperatura entre 4 e 6 graus.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
Você sabia?
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Estamos acostumados a comer bem e pagar o justo em quase todas as vezes que se almoça ou janta fora de casa. Mas existem algumas exorbitâncias destinadas aos mais abastados ou mesmo excêntricos por comida, que não medem o desembolso para degustar pratos e preparos exóticos – principalmente no preço! Confira abaixo alguns dos pratos mais caros do mundo.
Sundae de chocolate The Frozen Haute Chocolate, da Serendipity 3 (Nova York): R$ 80 mil. Stephen Bruce, o proprietário desse café nova-iorquino, fez uma parceria com a joalheria de luxo Euphoria New York para criar essa sobremesa. Ela conta com 28 tipos de cacau e é decorada com ouro comestível, servida numa taça revestida de ouro 18 quilates e diamantes.
Pizza Royale 007, do chef Domenico Crolla: R$ 16.300. A pizza mais cara do mundo é uma criação do italiano/escocês Domenico Crolla, chef do restaurante Bella Napoli. Conta com uma alta gama de ingredientes sofisticados, como lagostas marinadas em conhaque, caviar banhado ao champanhe, salmão escocês defumado, prosciutto, medalhões de carne de veado e vinagre balsâmico vintage, além de ouro comestível de 24 quilates.
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Sushi by chef Angelito Araneta Jr.: R$ 6.372 por cinco peças. Esse caríssimo prato de sushi foi criado nas Filipinas pelo chef Angelito Araneta Jr., e entrou para o livro Guiness como o sushi mais caro do mundo. Trata-se de cinco peças de niguiri, cada uma envolta em folha de ouro e coberta com caviar, três pérolas Mikimoto. O prato é servido com um diamante, claro.
Se um dia você sentir um enorme vazio por dentro, coma que é fome.
Anônimo
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