A linguiça que conhecemos por aqui nasceu em Portugal, onde é chamada de “enchido”. É um prato que tem vocação para juntar gente e criar clima de festa. De fácil preparo, aceita variados acompanhamentos e pode ser servida tanto na entrada ou como prato principal.
Lá na sua origem milenar, quando o caçador abatia um animal muito grande, maior do que a capacidade de consumo da tribo, picava-se a carne e temperava-se com sal e ervas, para preservá-la nas tripas dos animas. E é a linguiça que ilustra a receita de hoje, acompanhe!
COM O QUE E COMO FAZER*
Ingredientes (para 4 pessoas):
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- l 500g de massa tipo penne ou farfale
- l 300g de linguiça suína defumada fatiada
- l 1 colher de sopa de azeite extravirgem
- l 1 cebola média picadinha
- l 2 dentes de alho picadinhos
- l 2 xícaras de caldo de galinha
- l 2 xícaras de molho de tomate
- l Meia xícara de creme de leite
- l 1 xícara de queijo cheddar ralado
- l Cebolinha verde fatiada a gosto
- l Sal e pimenta a gosto
Preparo: em uma panela, adicione o azeite e aqueça, junte a cebola e a linguiça e cozinhe até dourar levemente. Adicione o alho, misture bem e junte o caldo de galinha, o molho de tomate, o creme de leite e tempere. Cozinhe a massa e assim que estiver “al dente”, escorra e junte ao molho. Misture bem em fogo baixo. Desligue, misture metade do queijo e mexa bem. Depois despeje o restante do queijo por cima e cubra a panela por cerca de cinco minutos. Salpique com a cebolinha verde fatiada e sirva!
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FALA, BACO
Vinho tinto chileno
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Nesta semana comentamos sobre mais um vinho de guarda, desta vez um tinto chileno elaborado com uma das uvas ícones daquele país, a Carménère. O Ramirana Carménère Gran Reserva 2008 é produzido pela Vinícola Ventisquero, dos vinhedos situados no Vale do Maipo. Com 12 anos de safra e sabedor de que o vinho chileno evolui muito bem quando adormecido, a expectativa era enorme e realmente foi atendida em sua plenitude!
Os aromas exuberantes logo saltaram para fora da garrafa ao ter a rolha retirada, com uma doçura de frutas vermelhas e negras maduras e maceradas, compota e um toque de baunilha e melaço, além de chocolate e um toque terroso. Bela coloração rubi púrpura, brilhante e profunda. Boca sedosa, plena, frutada doce, leve tostado, taninos macios, redondos e equilibrados, ampla persistência e retrogosto ótimo!
Envelheceu 12 meses em barris de carvalho francês. Harmoniza com carnes vermelhas em molho escuro, algumas caças, queijos fortes e maduros. Ideal ser servido na temperatura de 18 graus, e possui 14% de graduação alcoólica.
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Você encontra vinhos Carmenére chilenos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711 3665 e site www.weinhaus.com.br
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
Você sabia?
Um pouco de história
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A linguiça existe há mais de 4 mil anos e tem origem romana. Seu nome seria um derivado da palavra “luganega”, referente a lucano. Os lucanos foram um povo de origem samnita, que se estabeleceu na região montanhosa da Itália meridional no século V a.C. Muitos séculos atrás, essa tribo comandou grande parte daquela península, deixando como legado para os romanos o método de embutir carnes.
A linguiça foi apresentada ao Brasil pelos portugueses, que a chamada de “enchido”. Originalmente era feita com carne de porco, alho, cebola e páprica; atualmente existe uma infinidade de derivações desse embutido tradicional na mesa dos brasileiros.
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