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Prato do dia

Eu, gourmet: aprenda a cozinhar um stinco de cordeiro

Foto: Emerson Hass

Stinco significa canela em italiano e, para muitos, entrega o melhor sabor do cordeiro. Esse corte tem aproximadamente 10 a 12 centímetros, é feito da ponta da paleta ou pernil do cordeiro e preparado com o osso. A carne desse entorno é firme, magra e com sabor concentrado, e o método mais comum de cocção é cozido na panela com molho ou assado no forno. É um prato muito tradicional em praticamente toda a Europa e ainda não tão difundido no Brasil. Tal corte deve ser cozido lentamente e por um bom tempo para que fique macio, mas sem desfiar do osso. E o stinco é o ingrediente principal da receita desta semana, confira!

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COM O QUE E COMO FAZER*

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Ingredientes (para 4 pessoas)
4 stincos de cordeiro
1 cebola picada
4 tomates sem pele e sementes picados
1 alho-poró picado
1 cenoura picada
1 pimentão vermelho picado
2 dentes de alho picados
2 cálices de vinho tinto seco
Alecrim, tomilho e louro frescos amarrados
Salsinha picada
50 ml de azeite de oliva
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo
Adicione um pouco de azeite de oliva e doure os stincos numa panela de ferro. Retire-os e reserve. Acrescente nessa mesma panela os vegetais todos e refogue-os. Acrescente o vinho e deixe ferver. Junte água fervente e some o bouquet de ervas aromáticas. Tempere com sal e pimenta-do-reino e cozinhe uns 20 minutos. Junte os stinco na panela e cozinhe por cerca de uma hora e meia, repondo a água quando preciso. Retire os stincos e use um processador para bater o molho. Devolva os stincos e cozinhe mais uns 30 minutos. Sirva com purê de mandioquinha e batata ou massa.

Confira esta receita, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com

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Fala, Baco: Don Jorge Geisse
Avaliada por muitos críticos e consumidores como responsável pelos melhores espumantes do Brasil, a Família Geisse, de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, capitaneada por Mário Geisse e Carlitos Abarzua Espejo, transita também com muita competência nos tintos produzidos pela Viña Geisse no Chile. O blend Don Jorge Geisse 1912, safra 2019, é elaborado com 60% de Cabernet Sauvignon e 40% Carmenére, oriundos do Vale do Colchágua. O rótulo e nome homenageiam o pai do enólogo Mário Geisse, um apaixonado pelo mundo do vinho.

Apresenta coloração rubi profundo e traz as notas aromáticas de ambas as castas com sobreposição das frutas negras, somado a pimentão, toque herbáceo, algo terroso e especiarias. Em boca traz equilíbrio e maciez, taninos suaves, acidez correta e amplo final. Um chileno sem a carga da madeira pesando (apenas 30% repousam em barricas de carvalho), de bom preço e bem feito.

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Na sugestão da companhia gastronômica entram carnes assadas na brasa ou no forno, algumas massas com molhos condimentados, pizzas e queijos de média cura. Possui 13,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado na temperatura de 16 graus. Você encontra os vinhos e espumantes Família Geisse na Wein Haus, loja especializada em vinhos localizada na Avenida João Pessoa, 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711 3665, tele entrega pelo (51) 98416 6407 e site www.weinhaus.com.br.

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POR AÍ…
O mercado interno está abastecido com vinhos finos brasileiros. As vendas registradas no primeiro semestre deram fôlego e ânimo aos produtores. O mês de julho, por exemplo, é responsável por 26,13% de todo o vinho fino vendido este ano, que chegou a 14.659.904 litros. É o melhor desempenho de 2020 nessa categoria, segundo dados oficiais da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), refletindo a comercialização do que é elaborado no Rio Grande do Sul.

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Muitos fatores influenciam esse aumento nas vendas, puxado pelos supermercados, uma vez que são os rótulos de entrada que registram o maior incremento. São as vantagens diante das variações do câmbio, maior acessibilidade e distribuição, qualidade e bom preço, a chegada do inverno e os novos hábitos gerados em função da pandemia, que tem levado as pessoas a consumirem mais vinho em casa.

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