Inclusão, equidade e qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira. Sobre este tema, representantes de segmentos educacionais, setores sociais e entidades que atuam na área da educação estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira, 22, no Espaço Camarim, para realização da etapa municipal e preparatória da 4ª Conferência Nacional de Educação (Conae), que ocorrerá no final do ano que vem em Brasília.
Convidado para palestrar na ocasião, o secretário executivo da Undime, Diego Lutz, avaliou o evento como um momento para que o município possa discutir aspectos do plano nacional e do plano municipal de educação, fazer uma avaliação sobre as metas que já foram alcançadas, quais estão em processo de serem atingidas e onde estão os maiores desafios a serem superados. “Já está na hora de já irmos pensando no desenho de um novo plano porque em 2024 se encerra o atual e a colaboração dos municípios é muito importante para o futuro da educação”, observou.
Cada uma das etapas – municipal, estadual e nacional – constitui-se em um espaço aberto pelo poder público para que todos possam participar do desenvolvimento da educação, desde a educação infantil até a pós-graduação. A ideia é debater no decorrer de cada etapa os desafios e avanços dos planos em vigência nos últimos anos, antevendo o próximo ciclo de avaliação 2024-2034.
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Ao discursar o secretário municipal de Educação, João Miguel Wenzel, ressaltou a importância dos diferentes segmentos estarem reunidos em torno da pauta da educação. “Todos queremos o melhor para a educação, não importa se o aluno é da rede particular, estadual ou privada, importa que é de Santa Cruz”, argumentou. Ele destacou o papel do professor durante a pandemia. “Este profissional teve que se reinventar, aprender a lidar com novas tecnologias e muitas vezes com a falta dela”.
Na sua fala, a presidente do Conselho Municipal de Educação e vice-presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do Rio Grande do Sul (Uncme/RS), Maria Cristina Conrad, ressaltou que 2021 foi um ano atípico em razão da pandemia, com poucas discussões, pouco tempo e muita pressa. “Em julho veio o documento e já foi encaminhado para todos os estabelecimentos e ensino poderem trabalhar, fazer estudos e leitura”, disse.
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Ela mencionou a importância do regime de colaboração entre conselhos e secretarias municipais, como consta na Constituição Federal, e afirmou que os municípios estão trabalhando o documento de referência e fazendo avaliação do Plano Nacional de Educação e de suas 20 metas. Também enfatizou a figura que considera central em todo esse processo. “A escola é um espaço, mas quem faz a diferença é o professor”.
Também o titular da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, aproveitou seu tempo de fala para dizer que o conhecimento precisa ser partilhado. “Quando a gente chama a sociedade civil para participar, quem se faz presente tem o compromisso de multiplicar esse conhecimento. O saber não pode ficar somente conosco, ainda mais quando o tema é tão rico e fala de inclusão, equidade e qualidade na educação”.
Ainda nesta sexta-feira, na parte da manhã foi realizada de modo virtual, a etapa intermunicipal, pela Amvarp. Na ocasião palestrou a coordenadora estadual da Uncme/RS, Fabiane Bitello Pedro.
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