Santa Cruz do Sul

Estudo coloca Santa Cruz como destaque nacional em coleta de lixo

O Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou nesta semana a terceira edição do Ranking de Competitividade do Municípios. O estudo analisa os dados de 415 localidades com mais de 80 mil habitantes em todo o Brasil e que juntas são responsáveis por 57% da população nacional. Santa Cruz do Sul obteve a 123ª colocação, 12 posições a mais em relação ao ano anterior. Um dos destaques positivos foi a cobertura da coleta de resíduos domésticos, indicador no qual o município aparece entre os que têm 100% da sua população atendida pelo serviço.

Conforme o coordenador do estudo, Lucas Cepeda, esse dado é obtido por meio do cruzamento entre a população total e aquela atendida pelo serviço de coleta de lixo. Mesmo com esse bom resultado, o saneamento básico de maneira geral ainda preocupa. Isso porque nesse indicador Santa Cruz perdeu 24 posições em relação a 2021 e ficou na 311ª colocação. “Esse número mostra que o saneamento é sem dúvida um dos desafios que deve ser visto como prioridade.”

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Cepeda citou o caso de Uruguaiana, que avançou 193 posições de um ano para o outro, mas enfatizou que essa melhora não é simples e nem rápida. “É uma questão que requer muito investimento para haver de fato a universalização da cobertura de água e especialmente esgoto.” Falou ainda sobre a incapacidade das prefeituras e companhias públicas de saneamento para realizar essas obras e citou o Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020) como uma oportunidade para buscar parcerias e recursos junto à iniciativa privada.

“Constante busca por melhorias”, diz secretário

Eisenberger: ações buscam melhorias

O secretário municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger, chamou a atenção para as ações realizadas para garantir esses resultados. Entre elas, estão a coleta convencional e automatizada do lixo doméstico em toda a área urbana.

Recentemente, a coleta seletiva passou a abranger toda a cidade e há ainda a coleta solidária realizada pela Cooperativa dos Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat). “Estamos em uma constante busca por melhorias nesse processo e isso se reverte nesses indicadores, que nos deixam muito felizes”, afirma.

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Ele reforça que os benefícios da separação do lixo não são somente ambientais, mas também econômicos, visto que um maior índice de reciclagem significa uma menor quantidade de resíduos encaminhados para aterros. Com isso, o município gasta menos com esse tipo de serviço. Apesar dos avanços e das novas iniciativas, Eisenberger admitiu a preocupação com o baixo engajamento da população.

Quando a coleta seletiva foi ampliada para todos os bairros, o objetivo era recolher ao menos 300 toneladas mensais. Passados os primeiros 30 dias, entretanto, a soma foi de pouco mais de 24 toneladas.

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Soluções

Para tentar reverter o quadro e aumentar a quantidade de resíduos reciclados, a secretaria pode proceder com uma readequação do projeto. Além disso, atividades de educação ambiental serão lançadas para ensinar e conscientizar a população sobre a importância de separar o lixo e depositar nos locais corretos. “Estamos avaliando tudo isso desde a semana passada e contamos com o apoio da comunidade para mudar essa situação”, completou o secretário.

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