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Estudo aponta eficácia de passadores de fauna

Um relatório sobre os passadores de fauna instalados em Santa Cruz do Sul no ano passado deve ser entregue em breve pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Com um no Acesso Grasel e dois na Avenida Melvin Jones, o equipamento idealizado pelo biólogo Jair Putzke foi monitorado ininterruptamente durante um ano. Se for confirmada sua eficiência na redução do número de atropelamentos de pequenas espécies nessas vias, já observada pelos responsáveis, novos passadores devem ser implantados.

O projeto da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade e do Departamento de Biologia da Unisc, foi criado com o objetivo de proteger principalmente os macacos do Cinturão Verde, além de gambás, cuícas, serpentes e outros animais que vivem nas matas e eram constantemente atropelados nas ruas próximas à região. Putzke, responsável pelo monitoramento dos equipamentos, afirma que os efeitos foram positivos. “As populações de mico estão se recuperando muito bem. Um dos grupos que estamos monitorando praticamente dobrou sua população desde a instalação dos passadores”, ressaltou. Em março deste ano, ele já havia comentado sobre o assunto, quando disse que a redução de mortes até aquele momento era de 80% no Acesso Grasel e de 100% na Melvin Jovens, graças ao trabalho realizado.

Inicialmente, já estavam previstos cinco novos passadores: um no Acesso Grasel, dois na RSC–287 e dois na Rua João Werlang. Os locais vinham sendo avaliados quanto à disponibilidade técnica e, segundo Putzke, um deles teve que ser repensado. “Os passadores da 287 dependem do fim das obras por lá e no Acesso Grasel, do levantamento da eficiência do que já está instalado. Os da João Werlang não serão possíveis, pelas condições do terreno”, explicou. De acordo com o biólogo, assim que for concluído, o relatório deve ser divulgado ao público e novos locais de instalação serão avaliados com base em sugestões e viabilidade.

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O secretário do Meio Ambiente, Vanir Ramos de Azeredo, diz que sempre houve interesse em dar continuidade ao projeto, que deve ser expandido assim que saírem os resultados dos estudos feitos pela Unisc.

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