Estudantes desenvolvem projeto para “dar vida” a monumentos da cidade

Os integrantes da equipe Aventura Lego, da Escola Sesi de Santa Cruz do Sul, participam neste sábado, 16, da etapa pré-regional do Torneio Sesi de Robótica, em Farroupilha. Lá, eles apresentarão uma ideia que tiveram para fazer com que mais pessoas tenham conhecimento sobre monumentos importantes da cidade. Os cinco estudantes, com idades entre 9 e 12 anos, resolveram “dar vida” à escultura do Homem de Ferro, localizada na Praça Siegfried Heuser, junto da antiga Estação Férrea. 

Apesar de ter a orientação das técnicas Fernanda Melz e Sabrina da Rosa, todo o projeto foi desenvolvido pelos alunos. Fernanda comenta que neste ano a temática proposta foi “Obras de arte e tecnologia engajada no hobby da equipe”. Ela conta que, após conversas, o que os estudantes têm em comum é que eles visitam muito os espaços públicos da cidade. “Santa Cruz tem muitas praças e, depois disso, resolveram desenvolver o projeto ArteCode, que é esse QR Code interativo.” De acordo com a técnica, a iniciativa foi desenvolvida junto à Secretaria Municipal de Cultura. 

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Augusto Molz, de 12 anos, um dos integrantes da equipe, conta que ele e os colegas passaram a debater de que forma a inteligência artificial poderia fazer com que o próprio boneco contasse a história dele. Isso poderá ser visto por quem for até a praça e apontar o celular para o QR Code. “Decidimos fazer primeiramente no Homem de Ferro porque o idealizador dele, que é o Alceo Luiz de Costa, está vivo, e porque é uma das praças mais visitadas de Santa Cruz.” Outro detalhe observado pelos jovens foi que as placas de alguns monumentos foram furtadas. Dessa forma, o QR Code fará o serviço de informar os visitantes.

Laura Molz, de 10 anos, relembra que, para dar início ao trabalho, a equipe procurou o autor da escultura. “Chamamos o Alceo para esse desafio e ele aceitou”, conta. Durante o desenvolvimento, os integrantes realizaram muitas pesquisas de campo, visitando lugares como a Casa das Artes Regina Simonis e a Pinacoteca da Unisc. Camila Karnopp, de 12 anos, também integrante da equipe, salienta que o projeto é muito inovador. “Nosso QR Code tem interação e vídeo, não somente texto.”

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Trabalho de impacto para a sociedade

Além de fazer o monumento falar, o conteúdo tem tradutor de libras. Ao acessar o endereço eletrônico, a pessoa também poderá interagir com um jogo da memória, tudo pensado para tornar a experiência ainda mais interessante. “A ideia é fazer com que as pessoas se dirijam até a praça para acessar e conhecer o monumento”, complementa a técnica Sabrina.

O custo do projeto é baixo e, se a equipe passar para a etapa regional, o intuito é colocar o QR Code em outros monumentos. “Nosso projeto tem um custo muito baixo, de R$ 57,00”, explica a integrante Ana Clara Ristow, de 12 anos. “Quando falamos em robótica, pensamos em robôs, mas é muito mais. Eles trabalham valores e usam isso para impactar outras pessoas”, complementa a técnica Fernanda.

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Segundo a Secretaria de Cultura, a placa com o QR Code já está sendo confeccionada e, em breve, estará junto ao Homem de Ferro. “Além de chamar mais pessoas para irem às praças, vamos compartilhar conhecimento. Se elas acessarem o QR Code, aprenderão mais sobre aquele monumento e vão cultivar mais aprendizado”, complementa Alice da Rosa Schreiber, de 9 anos.

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