Com objetivo de incentivar a criatividade para o desenvolvimento de projetos em torno do âmbito científico, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realizou a Feira de Ciências – Inovação e Sustentabilidade 2022. As apresentações em formato híbrido, presencial e online ocorreram entre essa terça-feira, 18, e, quinta-feira, 21. Durante toda a semana, foram apresentados 73 trabalhos elaborados por estudantes e professores de escolas públicas e privadas de municípios das áreas de abrangência da 6ª, 11ª e 24ª Coordenadorias Regionais de Educação.
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Na manhã dessa quinta-feira, 20, os participantes e seus orientadores realizaram as apresentações de cerca de 50 trabalhos para o público. Conforme a coordenadora-geral do evento, professora Cláudia Mählmann, os estudantes, em sua maioria, desenvolveram projetos para a melhoria na qualidade de vida da comunidade populacional e escolar. “Eles possuem liberdade de criatividade e criação. Os alunos que se envolvem com projetos de pesquisa em suas escolas são diferenciados”, elogiou.
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Importância das vacinas
Os alunos Nikole Santos, Taís da Rosa, Ândrius Prestes, Arthur Fernandes e Clair Menezes, da Escola Estadual de Ensino Médio Guia Lopes, de Candelária, apresentaram o projeto Vacinas pra quê? Uma proposta de conscientização da importância da vacinação. Orientado pelas professoras Solange Borstmann, Márcia Melchior e Letícia Machado, o trabalho tinha como finalidade explicar a importância da vacinação à comunidade escolar. “Ao longo desses dois anos, passamos por uma pandemia e o assunto da vacinação foi ressaltado. Muitas informações eram verídicas, mas outras, fake news. Por isso, queríamos esclarecer algumas informações”, afirmou Nikole.
Por meio do trabalho, foram desenvolvidas ações para a conscientização do engajamento social e prevenção das doenças a partir da vacinação. “Nós tivemos a prática de uma nuvem de palavras, falamos sobre vacinas, passamos slides. Também fizemos uma visita ao posto de saúde. Um dos pontos altos foi a coleta de dados a partir do 5o ano da escola, porque é onde começa a obrigação da carteira de vacinação”, relatou a aluna.
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Energia limpa por meio de recicláveis
Além da inovação, os participantes da feira precisavam criar trabalhos em torno da sustentabilidade. Nesse sentido, um grupo de alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor José Wilke, de Santa Cruz do Sul, criou um projeto em torno da energia limpa. O trabalho Uso da energia limpa como forma sustentável de preservação e produção foi realizado pelos colegas dos Anos Finais do Ensino Fundamental Rômulo Barbosa, Yasmin Schroeter, Kailany Machado, Mayara Santos e Ágata Yasmim Siqueira, com a orientação da professora Tais Torri.
O protótipo foi produzido com papelão e garrafa pet, que forma a representação de uma fonte de luz para uma casa em miniatura. Dentro da garrafa havia água misturada com água sanitária. A junção dos dois elementos impede que algas se proliferem dentro da garrafa, não mudando a coloração do líquido dentro e formando uma fonte de luz limpa para a residência. “A principal vantagem é o custo baixo. Pensamos em famílias que não têm condições de pagar pelo valor da energia elétrica. Também queremos ajudar o meio ambiente, diminuindo a poluição com a reutilização das garrafas pet”, explicou Rômulo.
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Atividades escolares com peças de brinquedo
Os Anos Iniciais das escolas também realizaram projetos de pesquisa. A professora Liliana Becker orientou os alunos Bernardo Antônio Kroth, Lívia Schwingel e Nicolas Pereira em seu projeto Quando as peças se encaixam. Os participantes são da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Odila Rosa Scherer, de Venâncio Aires.
O objetivo era proporcionar vivências e possibilidades com as peças Lego, fazendo com que as crianças imaginem, construam, questionem e resolvam problemas, desenvolvendo aprendizagens significativas. Para isso, elas foram divididas em equipes com quatro integrantes e um professor para orientação. Durante os encontros, foram explorados conteúdos teóricos e tarefas práticas utilizando as peças. “Conforme as aulas aconteciam, fomos trazendo atividades de alfabetização envolvendo todo o material sempre que possível”, conta Liliana.
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