Depois de 60 dias enfrentando sol e chuva em frente ao 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), em Santa Cruz do Sul, os manifestantes contrários ao resultado das eleições deste ano dispersaram. Ao longo deste domingo, 1º, um pequeno grupo permanecia em vigília sob a sombra de uma árvore na calçada em frente ao portão do quartel. Do outro lado da Rua Marechal Floriano, contudo, as lonas, gazebos, banheiros químicos e demais estruturas que serviam de apoio para os frequentadores já haviam sido retiradas.
O protesto teve início no feriado do Dia de Finados, em 2 de novembro, e durou dois meses. O objetivo era que as Forças Armadas realizassem uma espécie de auditoria no processo eleitoral decorrido em 30 de outubro para garantir que não houve nenhum tipo de fraude ou falha que possa ter alterado o resultado das urnas. Apesar dos incessantes pedidos, em nenhum momento houve manifestação oficial, seja por parte do comando do 7º BIB ou do Comando Militar do Sul.
Os mesmos atos ocorreram em diversas cidades brasileiras em que há organizações militares, e a desmontagem dos acampamentos também se repetiu neste domingo, dia em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse como Presidente da República. Devido à ausência de lideranças, não há informações se os protestos vão continuar em Santa Cruz e se as estruturas serão montadas novamente.
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