Dois pontos instalados para amparo e alojamento de pessoas atingidas pela enchente do rio Taquari, em Vila Mariante, foram desativados. No trevo de acesso ao segundo distrito, na terça-feira, 5, quando as chuvas se intensificaram, a Defesa Civil e a Prefeitura instalaram estruturas para abrigar equipes de trabalhos. Com a subida do nível da água e o começo das inundações, começaram a chegar os primeiros moradores que deixavam suas casas e já à noite, as pessoas que estavam sendo resgatadas depois de ficarem ilhadas em suas residências. Com isso, passou a operacionalizar também o centro de acolhimento instalado junto ao ginásio de esporte de Linha Mangueirão, com estrutura para dormitório, banho e higiene, além de alimentação. Ambos os espaços já puderam ser desmontados, tendo em vista que os trabalhos não estavam mais sendo necessários.
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Em Linha Mangueirão, conforme a vice-prefeita Izaura Landim, uma das coordenadoras no local, 120 pessoas foram atendidas em seis dias de trabalho das equipes voluntárias. “As vítimas das enchentes começaram a chegar na terça-feira, tivemos famílias inteiras conosco lá, de crianças a idosos, que perderam tudo. Ao mesmo tempo, era consolador a elas e a nós, os inúmeros gestos de bondade que chegavam, através de doações, trabalho, carinho. Inesquecíveis momentos”, descreve ela.
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O último abrigado, deixou o ginásio no final do domingo, 10, com aplausos das equipes de apoio, comemorando o trabalho realizado por lá. “Tivemos o cuidado para que cada pessoa que saísse do abrigo no ginásio fosse para junto de familiares ou que pudesse retornar já com segurança para suas casas”, destaca Izaura. Conforme ela, compras emergenciais de materiais de construção foram feitas para os reparos nas residências dos abrigados no ginásio que não tinham para onde ir.
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Já a estrutura erguida no trevo de acesso a Vila Mariante começou a ser desmontada nesta terça-feira, depois de uma semana de funcionamento. Conforme um dos coordenadores do local, Emerson Elói Henrique, o espaço serviu de referência para o trabalho das equipes de busca, atendimentos médicos imediatos aos socorridos, abrigo para os animais, distribuição de mantimentos, materiais de limpeza, além de pouso e decolagem dos helicópteros que ajudaram no salvamento das vítimas. “Foi uma estrutura muito importante, de onde se viveu muitos sentimentos, da angústia pelo salvamento de vidas que estavam em perigo, do medo dos moradores de perderem familiares até a alegria pelos reencontros, os cuidados também com os animais e a emoção com tanto trabalho profissional e voluntário. Um conjunto de ações que garantiram que nenhuma vida fosse perdida, foi abrigada naquela estrutura”, destaca ele.
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Já o Parque do Chimarrão, no pavilhão da galinhada, continua sendo ponto de arrecadação de doações que no momento continuam para móveis, alimentos, água, materiais de limpeza e higiene. Os trabalhos seguem das 8 horas às 20 horas e conforme um dos coordenadores do espaço, Nelsoir Battisti, os trabalho de voluntários também podem ser feitos neste horário. “Precisamos de voluntários para agilizar nosso trabalho de triagem de roupas, confecção de kits de limpeza e higiene e elaboração das cestas de alimentos”, destaca ele.
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