Depois de 41 dias enfrentando sol e chuva em uma estrutura montada em frente ao 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), em Santa Cruz do Sul, os manifestantes contrários ao resultado das eleições deste ano dispersaram. A movimentação ainda existia nesse domingo, 11, mas a estrutura foi desmontada e só havia três pessoas no local na manhã desta segunda-feira, 12.
Em conversa com a reportagem da Rádio Gazeta, os manifestantes afirmaram que este “não é o fim” do ato, mas que devem reavaliar a situação nos próximos dias. O movimento, no entanto, não tem uma liderança definida. Não há, portanto, informação sobre os motivos que levaram à dissolução da estrutura em Santa Cruz do Sul.
Até esse fim de semana, os manifestantes aguardavam um posicionamento das Forças Armadas acerca do segundo turno das eleições gerais, ocorrido no dia 30 de outubro. Eles pediam que os militares realizassem uma nova auditoria nas urnas eletrônicas e sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de identificar se houve algum tipo de falha ou fraude que possa ter alterado o resultado do pleito.
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O protesto teve início no dia 31 de outubro, um dia após o segundo turno. O movimento se intensificou em 2 de novembro, no Dia de Finados, quando um grande número de pessoas ocupou aquele trecho da Rua Marechal Floriano, que por algumas vezes chegou a ser fechada por agentes da Fiscalização de Trânsito para garantir a segurança de todos.
Ao longo das semanas uma estrutura foi montada gradualmente, com a instalação de um local para o armazenamento de alimentos e preparo de refeições, banheiros químicos, gazebos e lonas para proteger os frequentadores do sol e da chuva e também equipamentos de som.
Colaborou os repórteres Iuri Fardin e John Kaercher Machado.
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