Vermelhidão, sensação de ardência e pele seca são alguns dos sintomas da rosácea, doença que afeta, principalmente, a região central da face, como as maçãs do rosto. Ocorre por diversos fatores, entre eles, a existência de uma predisposição individual, que pode ser familiar, a ingestão de alguns tipos de alimentos e bebidas alcoólicas e a influência de fatores psicológicos, como o estresse.
A médica dermatologista e 1° secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Juliana Boza, recomenda observar fatores que agravam os sintomas. “É preciso estar atento e observar o que agrava ou até desencadeia uma crise. Destaco como principais, a excessiva exposição a radiação ultravioleta, consumo de comidas muito condimentadas e apimentadas, uso de bebidas alcoólicas e estresse”, salienta a médica dermatologista.
Por ocorrer no rosto, a rosácea, muitas vezes, é confundida com a acne, mas, a patologia vai além, podendo atingir os olhos e aumentar o nariz por espessamento e dilatação.
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“A doença possui mais de uma forma de apresentação: pode ocorrer surgimento de vasos, que afetam principalmente a região central da face, conhecida como forma telangectásica; a forma pápulo pustulosa, que se apresenta com pápulas e pústulas e pode ser confundida com a acne; a forma fimatosa, que provoca espessamento da pele e o local mais afetado é o naziz (conhecida como rinofima). Por fim, o subtipo ocular, que afeta os olhos, e pode se apresentar sozinho ou somar-se aos outros subtipos.”
Por existir um leque diverso de sintomas e formas de apresentação, a médica alerta para a importância de consultar um dermatologista, para que o profissional faça a avaliação e saiba indicar o melhor tratamento.
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