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DESDOBRAMENTO

Estrangulamento, extorsão de familiares e identidade dos presos: o que se sabe sobre o caso Gabriel Rossi até agora

Quatro acusados do crime foram presos | Foto: Sidnei Bronka

Formado em Medicina há cinco meses na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), o médico santa-cruzense Gabriel Paschoal Rossi trabalhava em três casas de saúde na cidade sul-mato-grossense. Ele desapareceu no dia 28 de julho. Desde então, vinha sendo procurado, inclusive com pedido de auxílio via redes sociais. O corpo foi descoberto na manhã do último dia 3, após uma vizinha sentir um forte odor vindo da casa onde ele foi assassinado.

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O cadáver estava em decomposição, sobre uma cama, e apresentava visíveis sinais de tortura, com as mãos e pés amarrados com fios de televisão e carregadores de celular. A residência onde Gabriel foi assassinado havia sido alugada 15 dias antes por dois homens. Há relatos de que o imóvel onde estava o corpo era utilizado por criminosos como ponto de tráfico e prostituição.

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A morte teria sido provocada por estrangulamento. Dentro da casa, foram encontradas manchas de sangue na parede e dentro de sacolas plásticas, que podem ter sido usadas para asfixiar o médico. O Hyundai HB20 dele também foi periciado. Conforme o delegado Erasmo Cubas, Gabriel foi atraído ao local para falar com pessoas que ele conhecia, em crime premeditado pelos executores.

Nos dias antes da descoberta do corpo, em contato com amigos e familiares pelo WhatsApp pessoal do médico, os criminosos pediram dinheiro para compras que a vítima supostamente iria fazer e receberam cerca de R$ 25 mil em várias transferências. A maioria das pessoas não desconfiou, pois os depósitos foram feitos na conta de Gabriel – possivelmente porque os bandidos estariam em posse de senhas e cartões da vítima.

Prisões

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul apresentou na madrugada desta terça-feira, 8, os quatro presos suspeitos de assassinarem o médico santa-cruzense Gabriel Rossi, de 29 anos. Conforme o contato da Gazeta na cidade de Dourados, repórter Sidnei Bronka, os presos foram identificados como Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathália de Paiva.

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Outros detalhes do caso vão ser divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta terça. O Portal Gaz transmitirá a coletiva ao vivo.

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