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Estimativa para a safra de tabaco é de 607 mil toneladas

A Afubra finalizou esta semana a primeira estimativa para a safra de tabaco 2020/2021: 606.952 toneladas nos três Estados do Sul do Brasil, o que significa uma redução de 4% na comparação com a safra passada, que fechou em 633.021 toneladas. Em termos de área, houve uma redução de 6%, passando de 290.397 hectares para 273.356 hectares. Já a expectativa de produtividade é de 2.220 kg/ha.

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, explica de que forma a entidade chega a estes números de estimativa. “Temos, em nosso Sistema Mútuo, o número de pés inscritos, por tipo de tabaco. A estes números, soma-se o percentual dos produtores que não estão inscritos no sistema. O último percentual usado é o de produtores que plantam a mais ou a menos que o inscrito. Estes três fatores nos dão a área plantada.”

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No Rio Grande do Sul, a estimativa de produção aponta para 263.971 toneladas de tabaco (235.398 na variedade Virgínia; 28.045 no Burley; e 528 toneladas no Comum), cultivadas em uma área de 123.257 hectares. A safra conta com 70.997 famílias produtoras.

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Em Santa Catarina, a projeção é de 185.187 toneladas (170.569 no Virgínia; 13.726 no Burley; e 892 toneladas na variedade Comum), produzidas numa área de 80.678 hectares. As famílias produtoras são 41.829.

No Paraná, a produção deve chegar às 157.794 toneladas (145.228 no Virgínia; 7.488 no Burley; e 5.077 no Comum), em área de 69.421 hectares. O número de famílias produtoras é de 24.792.

Com referência ao clima, o dirigente destaca que, num geral, não está o ideal. “Os produtores do Burley, do Noroeste gaúcho e Oeste catarinense, sofrem com a estiagem no momento do crescimento, da formação da folha. Já no Vale do Rio Pardo, a chuva está faltando para a produtividade e a qualidade do meio pé para cima.” Werner finaliza comparando o clima da safra atual com o da passada. “Temos uma melhora, no geral, mas com localidades específicas que já sofrem com a estiagem.”

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