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Estiagem já causa prejuízos a quase 140 mil propriedades rurais no Estado

Representantes de quatro secretarias e da Defesa Civil participaram da reunião que discutiu efeitos da estiagem no RS | Foto: Evandro Oliveira/Ascom Seapdr

Conforme a Emater/RS-Ascar, até 30 de dezembro foram contabilizadas 138,8 mil propriedades rurais atingidas pela estiagem em 6.340 localidades do Rio Grande do Sul e mais de 5 mil famílias sem acesso a água. O levantamento, realizado a pedido da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foi um dos temas discutidos nesta segunda-feira, 3, por representantes da pasta e das secretarias de Obras e Habitação (SOP), da Saúde (SES) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Defesa Civil, com o objetivo de trocar informações sobre a estiagem no Rio Grande do Sul.

“Estamos fazendo essa reunião para alinhar as ações e para que cada secretaria verifique o que pode aportar para os municípios. Depois teremos um encontro com o governador para ver até onde podemos ir com estas ações”, afirmou o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Júlio César Rocha Lopes. A titular da Seapdr, Silvana Covatti, relatou que a pasta vem atuando ininterruptamente com quatro máquinas de perfuração de poços, direcionando este serviço especialmente aos municípios em situação mais crítica.

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Também é realizado um levantamento dos valores necessários para operacionalizar o Programa de Sementes Forrageiras em 2022, instrumento que contribuirá para formação de pastagens para alimentação dos rebanhos, assim que houver condição de plantio. Outra possibilidade estudada pela Seapdr é a anistia do Programa Troca-Troca de Sementes. No ano passado, o governo anistiou 16 mil agricultores familiares, num valor de R$ 4,6 milhões.

Silvana ressaltou, no entanto, que uma das ações mais efetivas da Seapdr em 2022 será a execução do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, programa que destinará R$ 201,4 milhões para irrigação e conservação de água. O orçamento de 2022 deve ser liberado até metade de janeiro, permitindo o começo dos processos de licitação. “Vamos fazer um esforço para tentar agilizar a tramitação disso o mais rápido possível e ajudar a preparar o Rio Grande do Sul para os períodos de falta de chuva”, acrescentou a secretária.

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Conforme a Defesa Civil, dos 110 municípios que relataram efeitos da estiagem, 96 publicaram decretos de situação de emergência, mas apenas 15 encaminharam documentações completas para que o governo do Estado homologue a medida em nível estadual. “Este passo é necessário para que o governo federal também reconheça a situação de emergência”, destacou Lopes. No Rio Grande do Sul, atualmente 11 municípios têm a situação de emergência em razão da estiagem reconhecida pela União.

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