Regional

Estiagem ameaça lavouras de arroz no Vale do Rio Pardo

Essencial para a produção de arroz, a água está em falta nas lavouras do Vale do Rio Pardo e deixa os produtores apreensivos. Com o aumento das temperaturas e o baixo volume de chuva, a situação tem se agravado e já coloca em risco o resultado da safra em parte dos municípios.

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As precipitações registradas recentemente não foram suficientes para recuperar a umidade do solo, e as previsões indicam que a situação não deve mudar muito nos próximos dias. Entre os que convivem com essa preocupação está o produtor Régis Henrique Hermes, de 29 anos. Com uma lavoura de arroz em Linha Pinheiral, no interior de Santa Cruz do Sul, ele já viu o solo secar e as plantas amarelarem.

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Plantações de arroz sofrem com a falta de água, que pode comprometer a produção | Foto: Alencar da Rosa

Se até o fim deste mês não chover em boa quantidade, Hermes diz que 50% de sua safra estará comprometida. Para manter a irrigação, ele utiliza um rio próximo, mas que já está com pouca água. “Estamos com a esperança de que a chuva venha, porque essa dos últimos dias deu um milímetro apenas. Falei com um conhecido em Venâncio Aires e lá foram 75 milímetros, mas é muito isolado”, lamenta o agricultor que, além dos 36 hectares de arroz que cultiva, tem uma área de quatro hectares plantados com milho, que também estão secos por falta d’água.

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A estiagem no verão já perdura por três safras. Hermes lembra que em 2021 a produção só foi salva graças a uma forte chuva, que acabou trazendo estragos na região central de Santa Cruz, mas salvou as plantações do cereal da região. Já em 2022, um grande número de municípios gaúchos foi afetado, e mais de 400 entraram em situação de emergência.

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Neste ano, o número de prefeituras que acionaram o Estado de Emergência junto ao governo federal é menor, mas Régis Hermes vê a situação atual como mais perigosa do que no ano anterior, pelo menos para sua propriedade. “Acho que está piorando em relação ao ano passado, que não deu tantos dias sem chuva. Pelo menos conseguimos deixar mais irrigado, com um pouco de água nas lavouras, mas neste mês de janeiro não choveu nada praticamente. E isso está complicando a situação”, lamentou o agricultor.

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