Os 257,6 quilos de maconha apreendidos durante operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) na sexta-feira, 6, faziam parte de um esquema de distribuição de drogas durante o período de Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul. Mas esta não é a primeira vez que a polícia frustra a ação criminosa nos dias da Festa da Alegria.

No ano passado, em 21 de outubro, também durante a Oktoberfest, a Draco realizou uma apreensão significativa, em um sítio na localidade de Linha São Cristóvão, interior de Rio Pardo. Na oportunidade, um homem foi preso e 30 quilos de maconha e 6,5 quilos de cocaína pura foram encontrados enterrados em tonéis, além de um fuzil e munições.

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Em entrevista exclusiva à Gazeta do Sul, o delegado regional Luciano Menezes, que coordenou a operação dessa sexta, detalhou o trabalho da polícia para identificar as ações criminosas. “Sabíamos que o mercado ilícito de comércio de drogas estaria reforçando seus estoques para essas semanas de Oktoberfest. Pela manhã, obtivemos a informação de que a droga vinha do Paraguai em dois carros, um de transporte e outro batedor. Colocamos algumas equipes na rodovia, e depois do meio-dia localizamos os veículos chegando em Santa Cruz”, disse Menezes.

Na perseguição pela rodovia, os policiais abordaram ambos os carros. “Prendemos em flagrante os dois criminosos. A maconha que estava com eles é transgênica, com THC modificado. É diferenciada e tem um custo bem maior no mercado ilegal. Conseguimos frustrar o plano dos criminosos da região, em prol da saúde pública e da segurança”, complementou o delegado regional. Somente nas ações deste ano, a Draco já apreendeu mais de uma tonelada de maconha, totalizando 1.079 quilos.

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“Santa Cruz virou um centro de distribuição de maconha. Tivemos uma apreensão extraordinária da PRF há pouco tempo. Aquela droga, pertencente a criminosos do nosso município, transcende os limites do Vale do Rio Pardo e seria vendida também para outras cidades, até de outras regiões. Essa dessa sexta não é do mesmo grupo, e serviria exclusivamente para reforçar os estoques do mercado local durante a Oktoberfest”, detalhou. “Estamos atentos. Quem vem pra festa, vem pra comer cuca, linguiça, beber chope, se divertir. Mas drogas, se depender do trabalho da Polícia Civil, não circularão no nosso território”, finalizou Menezes.

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