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Estado tem mais casos suspeitos de dengue do que o esperado para esta época do ano

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu nesta terça-feira, 27, um comunicado de risco sobre o aumento do número de casos notificados de dengue. A quantidade está acima do esperado para a época do ano em que se inicia a sazonalidade da doença.

Nas últimas semanas, foi observado um aumento de casos notificados que supera em 11,4 vezes a média móvel na semana epidemiológica 49, quando comparado com o número de casos da série histórica, afirma Roberta Vanacôr Lenhardt, especialista em saúde do Cevs. Em 2022, a semana epidemiológica 49 foi entre os dias 4 a 10 de dezembro.

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Desde o começo de 2022, o Rio Grande do Sul notificou 98.916 casos suspeitos e confirmou 66.731 casos de dengue e 66 óbitos pela doença. O mosquito Aedes aegypti está presente em 91% das cidades gaúchas, totalizando 453 municípios infestados.

O comunicado tem o objetivo de alertar os gestores municipais a intensificarem as ações de vigilância e controle do Aedes aegypti, aos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico e atendimento em tempo oportuno da doença e a população em geral quanto aos cuidados preventivos e medidas individuais de proteção.

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Orientações sobre a dengue

Quais os sintomas da dengue?

Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, vômitos, diarreia e náuseas.

O que fazer no surgimento de sintomas?

  • Procurar atendimento de saúde
  • Evitar automedicação, mas se necessário medicar-se antes de procurar atendimento de saúde, optar pelos analgésicos simples: paracetamol e dipirona
  • Não utilizar anti-inflamatórios (naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida)

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Medidas individuais de proteção:

  • Utilizar repelente para o corpo
  • Utilizar repelente de ambiente
  • Utilizar roupa que proteja braços, pernas e pés
  • Usar mosquiteiro, em especial em pessoas acamadas e crianças
  • Instalar telas nas portas e janelas das casas

Como interromper o ciclo de vida do mosquito?

  • Revisar a área em torno da residência ou local de trabalho uma vez por semana, procurando possíveis criadouros e eliminando-os
  • Descartar adequadamente resíduos sólidos inservíveis que possam acumular água (potes, latas, garrafas, pneus, entre outros), destinando à coleta seletiva ou entregando em recicladoras
  • Jogar fora a água acumulada dos potes
  • • Lavar com esponja, água e sabão, ao menos uma vez por semana, os potes que não podem ser colocados fora
  • Preencher pratos de plantas com terra
  • Garantir que caixas d’água ou cisternas de armazenamento estejam bem fechadas
  • Cobrir possíveis saídas (ladrão) de caixas d’água ou cisternas com tela ou meia de nylon
  • Eliminar mosquitos adultos utilizando métodos domésticos (raquetes elétricas, inseticidas aerossóis para mosquitos etc)

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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