A crise financeira gaúcha fez com que o governo do Estado tomasse medidas drásticas para tentar conter as despesas. Além do parcelamento dos salários do funcionalismo público, o Executivo gaúcho resolveu atrasar o pagamento da dívida com a União. Porém, na noite desta terça-feira, 11, a Secretaria do Tesouro Nacional anunciou ao Banrisul que as contas do Rio Grande do Sul estão bloqueadas em função do débito.
Cerca de R$ 60 milhões haviam restado em caixa após o pagamento dos salários do funcionalismo e seriam usados para quitar os vencimentos de hospitais e prefeituras. Porém, o valor foi congelado. Todo o dinheiro que entrar nos cofres do Estado a partir de agora será retido até que atinja os R$ 280 milhões da dívida.
O bloqueio não depende de decisão judicial, conforme previsto em contrato firmado em 1998. A medida possibilita que repasses federais possam ser retidos pela União ou bloqueados ao ser enviados ao Banrisul. A Secretaria do Tesouro Nacional havia liberado nesta terça-feira mais de R$ 80 milhões do Fundo de Participação dos Estados, valor utilizado pelo Piratini no pagamento dos salários. O próximo repasse, previsto para o dia 20, já foi vetado.
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