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Estado reforça o combate ao mosquito da dengue, chikungunya e Zika

O governo do Estado, através da Secretaria da Saúde, Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e o projeto Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) uniram forças para combater o mosquito Aedes aegypt, que transmite a dengue, a frebre chikungunya e o zyka vírus, este último responsável pelo surto de microcefalia  em algumas regiões do Brasil.

A campanha RS Contra Aedes, elaborada em parceria com o projeto TelessaúdeRS da Ufrgs, conta com site, aplicativo, hashtag e números de telefone e WhatsApp para repassar informações ao maior número de pessoas, e facilitar a denúncia de possíveis focos do mosquito. A parceria com o Simers viabilizou conteúdos e estratégias de combate ao mosquito, como campanhas educativas, material publicitário, veiculação de propaganda informativa, ações que compõem o pacote estadual de combate a dengue. 

De acordo com o governador em exercício José Paulo Cairoli “a ação segue um dos lemas do governo, que é a integração de todos por um benefício conjunto”, citando as entidades parceiras que atuarão junto à SES. 

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Com a iniciativa, informações sobre as doenças, formas de prevenção, telefones de contato são repassados para o cidadão. Um localizador por GPS também está à disposição para quem quiser denunciar possíveis focos do mosquito. O projeto é coordenado pela Sala de Monitoramento contra o Aedes, instalada na sede da SES. No local, representantes de diferentes órgãos, como Defesa Civil, Exército, secretarias municipais e estaduais realizam viodeoconferências, estudos, análise de dados e decidem as estratégias de ação contra o mosquito.

Sala de Monitoramento

A criação das salas de monitoramento estaduais foi uma recomendação do Ministério da Saúde. O espaço foi possibilitado a partir de parcerias com o Hospital Moinhos de Vento, que doou os equipamentos e mobiliários (monitores, computadores, mesa e cadeiras), com o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e com a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), que cederam mão de obra para a reforma do local. A sala funciona no 6º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF). 

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Aplicativos 

Através do projeto do TelessaúdeRS/UFRGS, foi lançado o aplicativo RS Contra Aedes para denúncia de focos do mosquito e prevenção das doenças por ele causadas. O download é gratuito e pode ser feito nas versões Android e em breve em iOS. Por meio do aplicativo, a população pode saber mais sobre os sintomas do zika, dengue e chikungunya. O usuário também responde a um questionário que o ajuda a descobrir quais lugares em sua casa podem se tornar criadouros do Aedes. Além disso, o APP possui um alerta para lembrar o usuário, semanalmente, de verificar esses locais e garantir a residência livre de focos do mosquito.

O aplicativo estende aos smartphones os serviços que já estavam disponíveis pelo site RScontraaedes.ufrgs.br e 0800 645 3308. Lançados no dia 18 de dezembro, os sistemas já fizeram mais de 1,5 mil atendimentos, entre denúncias e orientações. Até o final deste mês, a parceria da SES com o Telessaúde deve lançar outro aplicativo direcionado para os agentes de saúde. Pelo sistema, os profissionais poderão registrar as informações das visitas realizadas às residências.

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Rádio

A campanha de rádio Todos Contra a Dengue foi veiculada nas cidades com casos autóctones (contraídos no RS) ou com registro de óbitos. No total, a campanha atingiu 85 cidades do interior, além da capital, totalizando mais de 220 rádios em todo o estado. A ideia foi chamar a atenção da população sobre o problema e incentivar uma atitude positiva na prevenção e no combate aos focos do mosquito.

Aedes aegypti, dengue, chikungunya e zika

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A transmissão da dengue, da febre chikungunya e do vírus zika ocorre pela picada de mosquito Aedes aegypti. Ele tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente com chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito. 

Medidas de prevenção contra o mosquito 

Atualmente o Rio Grande do Sul apresenta 174 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. No combate ao inseto, a população pode adotar alguns cuidados simples em suas casas e pátios, com o objetivo de diminuir e evitar potenciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Deve-se, principalmente, evitar o acúmulo de água parada, que é onde o vetor se reproduz. Entre as principais recomendações, destacam-se:

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– Tampar caixas d’água, tonéis e latões,
– Guardar garrafas vazias viradas para baixo,
– Guardar pneus sob abrigos,
– Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia,
– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises,
– Manter lixeiras fechadas e
– Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

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