A 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) confirmou, na manhã desta quinta-feira, 22, que o Estado deve receber mais 242.950 doses de vacinas contra a Covid-19. As vacinas chegam nesta sexta-feira, 23, em um voo por volta das 6 horas. Ainda não foram divulgadas quantas doses vêm para a região.
Do lote, serão 192.750 doses da Covishield, imunizante desenvolvido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e que no Brasil é produzido na Fiocruz. Outras 50.200 são doses da Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantan.
RS receberá cerca de 30 mil doses da Pzifer
Em maio, os gaúchos irão contar com mais uma marca de vacina contra a Covid-19: a Comirnaty, do laboratório Pfizer/BioNTech. A previsão do Ministério da Saúde é distribuir as doses aos Estados no começo do mês, com data ainda a ser confirmada. Neste primeiro momento, por questão de logística e conservação, esta vacina será utilizada apenas em Porto Alegre. A previsão inicial é que a capital receba cerca de 30 mil doses na primeira remessa.
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A eficácia da vacina, de acordo com o produtor, é de 95% para casos leves, moderados e graves e ela poderá ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) estão participando, no decorrer desta semana de um treinamento da Pfizer para garantir a melhor distribuição, armazenamento e aplicação das doses dessa vacina, uma vez que ela tem algumas especificações diferentes da Coronavac e da AstraZeneca, já em uso no Brasil.
A Comirnaty (nome comercial da vacina) precisa ser mantida congelada a uma temperatura de -80 ºC (validade de seis meses). Para transporte, ela será distribuída em uma caixa própria com gelo seco, onde pode ficar armazenada por até 30 dias. O gelo seco deve ser trocado a cada cinco dias. Ainda pode ser mantida por até 14 dias a -20ºC e no máximo 5 dias refrigerada entre 2ºC e 8ºC, no momento em que já se encontrar nos postos de saúde e casas de vacina.
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Quando for levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, elas não poderão ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.
Para o esquema vacinal completo, serão necessárias duas doses com um intervalo de 21 dias ou mais. Em relação a eventos adversos associadas à aplicação da vacina, são mais comuns reações leves, como dor no local da injeção, dor de cabeça e cansaço, mas sem gravidade.
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