O governo do Estado executou nesta terça-feira, 3, a maior ação planejada até o momento pelo programa RS Seguro. A Operação Império da Lei foi organizada para transferir 18 detentos com posição de liderança nas principais organizações criminosas gaúchas para penitenciárias federais fora do Rio Grande do Sul.
Os apenados, considerados chefes de grupos criminosos, foram removidos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e da Penitenciária Estadual Modulada de Charqueadas (PMEC). O destino e o nome dos presos, por enquanto, são mantidos em sigilo.
A operação contou com 15 instituições das esferas estadual e federal. Teve ainda a participação das secretarias da Segurança Pública (SSP) e da Administração Penitenciária (Seapen), cerca de 1,3 mil agentes e o emprego de 306 viaturas, sete aeronaves – seis helicópteros e um avião – e quatro embarcações.
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Pelo RS, atuaram Brigada Militar (BM), Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Ministério Público e Poder Judiciário. A Secretaria da Saúde apoiou com acompanhamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Pela União, a partir de determinação do Ministério da Justiça e da Segurança Pública para apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), somaram-se esforços de Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, Aeronáutica e Marinha do Brasil.
Mais uma
Esta é a segunda megaoperação orquestrada pelo Estado para transferir lideranças para cadeias federais. Em julho de 2017, a Operação Pulso Firme isolou 27 criminosos. A medida foi considerada fundamental para reduzir indicadores de criminalidade no Rio Grande do Sul.
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