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IMUNIZAÇÃO

Estado pretende vacinar toda a população adulta ainda neste mês

Foto: Governo do Estado

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

O governo do Estado revisou as previsões de vacinação da população gaúcha e, considerando o ritmo de imunização dos municípios e o anúncio de envio de doses pelo Ministério da Saúde, acredita ser possível imunizar toda a população de 18 anos ou mais ainda neste mês – a expectativa anterior era até 7 de setembro. A nova projeção resulta de estudos técnicos realizados pela Secretaria da Saúde (SES) validados durante reunião do Gabinete de Crise, ocorrida na tarde desta quarta-feira, 4.

Em agosto, o Rio Grande do Sul projeta receber do Ministério da Saúde 1,7 milhão de doses de imunizantes da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac para primeira e segunda doses. Esse quantitativo é suficiente para destinar primeiras doses para toda a população maior de 18 anos, de acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri. “Há uma excelência na vacinação no Rio Grande do Sul. O Ministério da Saúde divulgou um informe técnico que nos coloca na segunda posição [atrás do Acre] com o menor percentual ainda não vacinado de primeira dose no país, com 34%. Quando o assunto é segunda dose, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais vacinou”, informa a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

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Nesta quarta-feira, da população vacinável acima de 18 anos no Estado (8.958.689), 73,8% receberam ao menos uma dose ou a dose única da Janssen. Ainda falta vacinar 882.091 pessoas da faixa etária entre 18 e 39 anos. Para que seja possível atingir a imunidade coletiva no Estado, Tani alerta que é necessário vacinar, no mínimo, 70% da população com as duas doses ou dose única, mas de forma homogênea entre municípios e idades. “O ideal é que o Estado atinja 90% de cobertura vacinal”, completa.

A secretária Arita reforça a necessidade de as gestões municipais realizarem busca ativa das pessoas que deixaram de se vacinar quando chegou a vez. “Há uma disparidade grande na aplicação das vacinas entre os municípios, porque alguns evoluem por grupo etário sem que toda a população vacinável daquela faixa tenha sido imunizada. Não adianta acelerar até 18 anos se parte da população ficou para trás. É preciso olhar para frente de olho no retrovisor”, salienta.

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