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Estado não exigirá prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) determinou, nesta segunda-feira, 27, que a vacinação contra a COVID-19 será operacionalizada para todas as crianças de 5 a 11 anos que se apresentarem, acompanhadas pelos pais ou responsáveis, em todos os pontos de vacinação organizados no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, não haverá exigência de prescrição médica. A decisão foi pactuada pelos integrantes da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e segue a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da vacina Comirnaty (Pfizer/Wyeth) para imunização de crianças com idade entre 5 e 11 anos.

O anúncio ocorre após diversas oitivas com entidades de classe e sociedades de profissionais, comitê científico e equipe técnica da Secretaria da Saúde. Para a aplicação do imunizante será exigido um documento de identificação oficial da criança para fins de registro. Todos os pontos de vacinação deverão observar os grupos etários e o esquema vacinal aplicável no momento da administração. A SES estima que o público entre 5 e 11 anos seja de 964.273 pessoas.

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A secretária estadual de saúde, Arita Bergmann, avaliou como positiva a decisão ressaltando que “a vacinação deste público representa proteção para que este grupo retorne no próximo ano às aulas”. Ela reforçou que a vacina é segura e que evidências científicas comprovam a importância da imunização deste grupo. Segundo a secretária será realizado um grande trabalho de organização e capacitação e também de informação junto aos familiares.

O Brasil ainda não possui doses da vacina contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos. Para segurança, o frasco é apresentado em outra formatação – com tampas e rótulo laranja – para que não ocorram erros uma vez que a dosagem é diferente da aplicada nos demais públicos. “A vacinação é uma escolha consciente de um familiar que quer que o seu filho seja saudável. Deixamos claro que a vacinação estará disponível e esperamos que os familiares saibam a importância de ter um filho nos braços”, salientou a secretária.

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