A implementação do ensino cívico-militar na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz deve ocorrer de forma efetiva até o início do próximo ano letivo. A informação foi confirmada pelo coordenador das Escolas Cívicos-Militares no Rio Grande do Sul, Marcelo Borella, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quinta-feira, 8. O objetivo, de acordo com Borella, é que o modelo de ensino permaneça ativo no Estado, mesmo com a intenção do novo governo federal de retirar essa forma de ensino.
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“Nós, enquanto Secretaria de Educação, estamos fazendo um movimento para que, mesmo que acabe o programa federal, permaneça o estadual. É um modelo constitucionalmente previsto que privilegia escolas municipais, mas queremos abranger também escolas estaduais”, destaca o coordenador. Segundo ele, a EEEM Santa Cruz já foi certificada pelo Ministério da Educação e aguarda apenas a liberação dos monitores e os uniformes para iniciar a modalidade de ensino.
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Hoje, são 26 escolas cívicos-militares no Estado. 15 delas, operam no Modelo de Recurso, onde há o repasse em valores para a instituição investir em melhorias. Outras nove atuam no Modelo Pessoal, ou seja, recebem militares da reserva como monitores. Esses profissionais retornam à ativa por meio de um programa, em que passam por um novo curso de formação – orientado pela Secretaria de Educação – para ter uma proximidade maior com os alunos. A definição ocorre por meio de um edital público, onde os militares se inscrevem e podem ter uma melhor classificação, dependendo da qualificação.
Ainda, conforme Borella, atualmente há 15 pedidos de escolas estaduais e municipais para serem contempladas com o ensino cívico-militar. “É um modelo de gestão com excelência em três pilares: administrativo, pedagógico e disciplinar, que prega valores e princípios. Faz com que o professor se preocupe apenas em dar aula e os monitores circulam para coibir pequenos delitos”, explica.
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