O Gabinete de Crise decidiu emitir 17 avisos às regiões Covid, na tarde desta quarta-feira, 4, incluindo Santa Cruz do Sul. O aviso é o primeiro passo do Sistema 3As de Monitoramento, com o qual o governo do Estado gerencia a pandemia no Rio Grande do Sul atualmente.
Os novos avisos decorrem da constatação de que houve aumento de novas hospitalizações, identificadas pelo sistema Sivep Gripe. Das 21 regiões Covid, apenas Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Santa Rosa e Taquara não receberam nenhuma notificação do Estado. As regiões que receberam Avisos, além de Santa Cruz, são Santa Maria, Uruguaiana, Canoas, Guaíba, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Palmeira das Missões, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, Bagé, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul e Lajeado.
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No acumulado da semana, o Rio Grande do Sul registrou um aumento de 102,7% no número de hospitalizações. Em 24 de julho, o Estado apresentava 7,3 novas hospitalizações acumuladas em 7 dias para cada 100 mil habitantes, e nessa terça-feira, 3, esse número estava em 14,8. As quatro regiões que não receberam nem Avisos nem Alertas foram as únicas sem aumento no número de novas internações.
O Gabinete de Crise também deliberou sobre a capacidade de ocupação nos transportes coletivo e rodoviário. Para o coletivo (municipal, metropolitano, comum, ferroviário e aquaviário), a ocupação máxima passou de 60% para 90%. Já para o transporte rodoviário (fretado, metropolitano executivo, intermunicipal e interestadual) a lotação passou de 75% para 100%. A mudança requer o respeito aos protocolos obrigatórios, como uso de máscara e ventilação para renovação do ar.
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O grupo também aprofundou a discussão a respeito de um parecer favorável da semana passada, quanto à redução da distância em sala de aula para um metro entre pessoas, desde que respeitados e reforçados os demais protocolos sanitários. Essa mudança vai implicar em alterações de portarias e decretos, o que deve acontecer nos próximos dias. O novo distanciamento entre alunos só será possível depois da publicação dessas alterações.
Sobre as solicitações de alteração nos protocolos de eventos, o Gabinete de Crise seguirá monitorando os indicadores de internações, para que as mudanças aconteçam em momento oportuno e com segurança para trabalhadores e população em geral.
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