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Estado economiza R$ 2,5 milhões com extinção de pensões irregulares

Uma economia inicial de mais de R$ 2,5 milhões anuais aos cofres públicos é o resultado do trabalho da Comissão Processante de Sindicância do Ipergs, que atua ativamente nas pensões indevidas de filhas solteiras. Em alguns casos, as mulheres estão casadas ou em união estável e seguem recebendo o benefício, o que é indevido.

O Ipergs desembolsa mensalmente em torno de R$ 185 milhões com o pagamento de pensões. Deste valor, 18% são destinados ao pagamento às filhas solteiras, o que representa R$ 33 milhões. Os valores pagos variam de R$ 788 a R$ 30 mil por beneficiária, num universo de 11,5 mil filhas solteiras. A faixa etária média está entre 50 e 65 anos.

Desde o início da atual gestão, já foram canceladas 31 pensões, uma economia de R$ 90 mil/mês, com um acumulado anual de mais de R$ 1 milhão. Diante da expectativa de vida das pensionistas que tiveram benefício cancelado, o cálculo atuarial do montante seria ainda mais representativo. Existem 19 sindicâncias em tramitação, com os benefícios suspensos, que equivalem a mais de R$ 117 mil mensais. Se confirmadas as irregularidades, com o devido cancelamento, haverá um retorno de R$ 1,5 milhão ao Tesouro do Estado.

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