Durante a discussão do Projeto de Lei 511/2015, do Executivo, que autoriza o Estado a devolver R$ 230 milhões para a Caixa de Administração da Dívida Pública Estadual (CADIP) e abrir crédito adicional, o deputado Adolfo Brito (PP), presidente da Comissão de Agricultura da AL, ocupou a Tribuna e fez um discurso veemente contra o descaso do Poder Público Estadual. Os recursos provenientes do BNDES, deveriam ter sido utilizados em acessos asfálticos e rodovias gaúchas.
Brito salientou que foram recursos conseguidos com dificuldades ainda em 2011, quando, juntamente com o deputado Gilmar Sossella (PDT) e o atual secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, acompanhou o governador em Brasília, a fim de receber o aval do governo federal para o empréstimo de R$ 2 bilhões junto ao BNDES e Banco Mundial. Enquanto representante eleito pela população, o parlamentar disse que é triste constatar, nas circunstâncias em que se encontram as estradas do Rio Grande do Sul, que os recursos estão sendo devolvidos pela incompetência do Estado em utilizá-los em um setor tão importante para a comunidade gaúcha.
“São mais de 50 municípios que ainda não possuem ligação asfáltica, bem como dezenas e dezenas de rodovias com enormes dificuldades de tráfego”, disse. O parlamentar citou que tal burocracia e falta de competência faz com que a comunidade perca a esperança em relação ao serviço público do Estado.
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Ainda segundo Brito, não restou outra alternativa a não ser votar favorável à devolução do recurso, pois, se não ocorresse a autorização, a partir de janeiro, o Estado deveria devolver os R$ 230 milhões à União, dinheiro que o Estado não tem.
“Onde foi parar esse dinheiro?”, questionou o deputado, cuja região de atuação convive diariamente com a falta do investimento em rodovias, como a ERS-400 e RSC-481.
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