A Escola Estadual Santa Cruz foi indicada pelo governo gaúcho ao Ministério da Educação (MEC) para integrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Pelo modelo, que ainda depende de aprovação da comunidade escolar, militares da reserva passariam a atuar como monitores no educandário, porém sem interferir na gestão pedagógica.
Ao todo, o governo federal pretende instalar 54 escolas cívico-militares em 2021, duas em cada estado e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, além da Santa Cruz, foi indicada a Escola Estadual Nossa Senhora de Aparecida, de Tramandaí.
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Conforme o diretor geral da Secretaria Estadual de Educação, Paulo Magalhães, além de atender a todos os requisitos do programa, pesou em favor da Santa Cruz o fato de ser localizada em frente ao quartel e já desenvolver atividades em conjunto com o Exército. No ano passado, ingressaram no programa três escolas estaduais (em Caxias do Sul, Alvorada e Alegrete) e duas municipais (em Uruguaiana e Bagé).
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De acordo com o site do MEC, o programa tem o objetivo de “melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.” O modelo, porém, é bem diferente dos colégios militares tradicionais, já que, na prática, os reservistas atuam apenas como monitores e fora das salas de aula.
A Escola Santa Cruz oferece ensino fundamental, ensino médio e um núcleo de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, são cerca de 1.050 estudantes.
Segundo Magalhães, a ideia é que o novo modelo esteja em funcionamento ainda este ano. As aulas serão retomadas no dia 8 de março, porém, em função da pandemia, com parte das atividades de forma presencial e parte remota.
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Nos últimos meses, políticos da região, como os deputados Marcelo Moraes (PTB) e Kelly Moraes (PTB) e o vereador Serginho Moraes (PTB), se articularam junto ao governo estadual para garantir que a Escola Santa Cruz fosse indicada.
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