O coração de Hélio Bohnen parou de bater há um mês. Um coração que era apaixonado por futebol, principalmente o amador santa-cruzense. Faleceu aos 58 anos, o ex-treinador do Esporte Clube Boa Vista, equipe pela qual levantou troféus como os da Taça Cinturão Verde, da Taça Verde é Vida e do Campeonato Municipal. A Liga de Integração do Futebol Amador de Santa Cruz do Sul (Lifasc) se solidarizou com a família ao publicar uma nota no dia 18 do mês passado.
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Para homenageá-lo 30 dias após o falecimento, o EC Boa Vista compartilhou algumas palavras sobre o legado deixado por Bohnen. “Era uma pessoa simples, humilde, carismática e vitoriosa na vida pessoa e profissional. Conquistou títulos em Santa Cruz e região. Se tornou um amigo e um ídolo para as pessoas com quem trabalhava”, declararam os jogadores e torcedores.
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A atual direção do clube salienta a participação intensa de Bohnen no Boa Vista, como presidente, dirigente e treinador. “Ele sempre conseguiu montar grandes e fortes equipes. Sempre respeitadas pelos adversários. Nos elencos, tinham atletas ex-profissionais. Era um grande líder e exemplo para os que conviviam com ele”, destacou. “Era um incentivador do futebol amador e foi a pessoa que mais conquistou títulos com o Boa Vista”, complementou.
Comentarista da Rádio Gazeta FM 107,9, educador físico e ex-atleta profissional, Marcos Rivelino lembra de Bohnen com carinho. “Foi um dos grandes desportistas do amador de Santa Cruz. Um ser humano sensacional, tranquilo, afável e cordial. Era muito educado e tinha boas relações com todos. Era meu amigo”, relatou. Rivelino atuou pela equipe de futsal patrocinada por Bohnen, a Sulfrio/Quatro Estações, campeã da Série Ouro no Regional de Futsal em 1999. “Tivemos oportunidade de ter uma relação maior. Como adversário, sempre foi de muito respeito. Ele tinha todas as qualidades para um desportista. A gente conhece as pessoas nas derrotas. E nos momentos mais difíceis, o Hélio se mantinha firme”, relembra.
Rivelino cita a retidão de caráter como característica mais marcante de Bohnen. “Não alterava a personalidade quando perdia. Assumia a responsabilidade e não colocava a culpa em mais ninguém. Era admirado por todos. Em qualquer estádio ou quadra, ele estava para acompanhar. Abria as portas de casa para muitos jantares, inclusive de pessoas das outras equipes. Fica na história como um dos maiores no futebol amador santa-cruzense”, concluiu.
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