Pode parecer um paradoxo, mas acho que o Inter está perto de escapar da degola mesmo depois da derrota para o Botafogo. Os resultados paralelos estão ajudando e os times da “linha de baixo” embalaram uma série de resultados negativos, fazendo com que a projeção de 46 possa estar caindo para 43 como “linha de corte” do Z-4. Foi a mesma do ano passado. Nesse cálculo, se somar dez pontos em 24 a disputar (41%), o Inter não cai. É um número mais do que razoável para um clube da grandeza do Internacional.
A polêmica
Reitero o depoimento que dei na transmissão da TV Globo. Sei que existem opiniões em contrário, afinal, arbitragem não é ciência exata e, no caso, de interpretação muito pessoal. Existiu o pênalti marcado para o Botafogo. O jogador do Inter (Eduardo) empurrou o Sassá claramente. Isso, para mim, é indiscutível. O árbitro sinalizou a mão, que foi completamente acidental, visto que Eduardo cai sobre a bola e não tem como evitar o toque. Se ele marcou pela mão, marcou o lance certo pelo motivo errado.
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As eleições
Escrevi a coluna antes do jogo do Grêmio contra o Atlético-PR, fundamental nas pretensões do clube em salvar o ano com a classificação à Libertadores de 2017. Na esteira do resultado, pode também salvar a reeleição de Romildo Bolzan à presidência do clube. Sua gestão é austera e tem colocado as outrora combalidas finanças em dia, o que não é pouco. Mas faltam títulos e, no fundo, é isso que importa ao torcedor.
Seleção brasileira
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Concordo com a afirmação de que o Brasil enfileirou quatro seleções de nível inferior, mas são inegáveis os avanços técnicos e principalmente táticos do time nas mãos de Tite. A equipe está melhor distribuída em campo e, por consequência, ocupa melhor os espaços. Isso faz com que os jogadores corram menos para efetuar as mesmas tarefas, mantendo o time no mesmo nível de intensidade do início ao fim do jogo. Para quem estava fora da zona de classificação e agora lidera as Eliminatórias, é um alívio e tanto.