O positivos de Covid-19 no Rio Grande do Sul chama a atenção, sobretudo com a proximidade das festas de final de ano e a chegada das férias de verão, períodos conhecidos pelos surtos da doença nos últimos anos. Alguns municípios já voltaram a exigir o uso de máscara em determinados ambientes e retomaram as campanhas de incentivo à vacinação e de testagem como forma de prevenção. Apesar disso, a cobertura vacinal da população afasta a preocupação de um aumento no número de internações.
“Nós temos um número maior de contaminados, mas não percebemos aumento na gravidade”, disse o médico infectologista Eduardo Sonda, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Ele diz que, mesmo com a nova sub-variante BQ.1 da Ômicron já em circulação, não há expectativa de aumento na demanda por leitos hospitalares. Sonda voltou a reforçar que a população mais jovem e sem problemas de saúde tem baixa probabilidade de desenvolver complicações, mas elas podem transmitir o vírus para outras pessoas com comorbidades.
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“Essas sim podem ter doença grave e acabar indo para um hospital, principalmente agora, com final de ano e praia, onde as famílias se encontram e há muitas aglomerações.” Ao comentar sobre os pacientes que tem atendido, Sonda disse que não há um padrão entre os contaminados, mas muitos deles dizem ter participado de reuniões ou eventos. “Sempre recomendo para todos que apresentam sintomas respiratórios para que usem a máscara e façam logo o teste para poder quebrar a disseminação”, completou.
Ainda em relação aos sintomas, o médico diz que eles estão mais leves se comparados com os apresentados no início da pandemia. “Aquelas coisas como perda de paladar e olfato nós já não vemos tanto. Está muito parecido com uma gripe leve ou um resfriado comum.” Entre as principais queixas estão irritação na garganta, nariz congestionado e mal-estar. Sonda salientou que isso gera dúvidas e as pessoas acabam esperando alguns dias para ver se haverá melhora antes de buscar atendimento. “Percebeu que está diferente, já usa a máscara e procura saber o que é”, orientou.
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Já os tratamentos, por outro lado, avançaram pouco nesses dois anos. Eduardo Sonda explicou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou um medicamento para ser usado como tratamento inicial, mas ainda há algumas pendências sobre sua utilização. De maneira geral, o tratamento é prescrito conforme os sintomas e é necessário esperar o ciclo do vírus acabar.
Em Santa Cruz do Sul, a situação ainda é tranquila. De acordo com o boletim emitido pela Secretaria Municipal da Saúde nessa sexta-feira, são 43 casos ativos em tratamento domiciliar e outros dois estão aguardando o resultado do teste. Não há internados nos hospitais do município. Apesar disso, foi registrado um óbito, de uma pessoa de 73 anos. É o primeiro registro de morte provocada por complicações da doença desde o dia 11 de agosto.
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A partir deste sábado, o uso de máscaras para visitantes e acompanhantes de pacientes volta a ser obrigatório nas dependências do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A decisão foi tomada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da casa de saúde, devido ao aumento de casos e internações graves em decorrência da Covid-19.
A determinação também abrange todos os profissionais que prestam atendimento direto a pacientes. Os setores administrativos, ou seja, aqueles que não têm contato imediato com pacientes, neste momento, não têm a obrigatoriedade do uso de máscaras, que é opcional.
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