Espaço nostalgia: uma “garagem” de carrões de encher os olhos

Olá! Quem, ao estar no trânsito ou ao caminhar por uma cidade, já não parou ou não se virou para dar uma espiada em um carrão que se materializava na paisagem? Pois eu me encantei por réplicas em miniatura de carros famosos, e decidi trazer alguns para casa, para admirá-los sempre. Porsche, Cadillac, Citroën, Chevy Fleetmaster, Chrysler, a lista foi crescendo.

Atualmente, são mais de duas dezenas de modelos que abrilhantam o meu acervo, todos ricos em detalhes de cada um dos carros. É um passeio por boa parte da história do automobilismo. Ainda vamos recordar dos antigos ferros de passar roupa, do divertido jogo de futebol criado pela Gulliver na década de 70, e de uma promoção com a Turma da Mônica. Venha conosco!

Colecionismo

Foi numa tarde de verão, lá em 2005, na cidade de Capão da Canoa, curtindo minhas férias e andando pelo camelódromo, que algo me encantou em uma das lojinhas. Era uma réplica miniatura na escala 1:18 de um Porsche. Ela era tão linda e perfeita que tive que levá-la comigo. Tão logo cheguei a Santa Cruz, o Porsche ganhou destaque na estante de casa e, no mês seguinte, para lhe fazer companhia, veio o Cadillac, o mesmo que Elvis Presley tinha, porém o meu era uma miniatura.

As réplicas são tão perfeitas que elas giram o volante, têm amortecedor, cinto de segurança e os acessórios. Cada uma mais linda do que a outra, e com as próprias peculiaridades. Exemplos são o Citroën, que abre as portas ao inverso, com bancos estofados em xadrez, ou o Chevy Fleetmaster, carro este que, na época, teve partes fabricadas em madeira, pela falta de aço; o vermelho do Thunderbird; ou o Grandioso porta-malas do Chrysler 330B.

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Foi essa riqueza de detalhes que me fez aumentar meu acervo, tanto que hoje possuo 23 belos exemplares.

Passando roupas

Talvez você já tenha visto um desses no jardim, como um vaso de flor ou talvez decorando uma estante. Mas eles tiveram papel fundamental nas décadas passadas. Muito utilizados pelas vovós e mamães de antigamente, antes de usar era necessário preparar, no fogão a lenha, as brasas que serviriam para aquecer a base do ferro. Após aquecido, valiam a prática e a atenção da dona de casa, para não estragar nenhuma peça de roupa.

Para manter as brasas acesas por mais tempo, eventualmente, as donas de casa precisavam soprar no recipiente para ativá-las, e ainda cuidando muito para que as cinzas não caíssem sobre a roupa, com o risco de sujá-las ou de deixar furinhos com alguma fagulha.

O futebol da Gulliver

Futebol Club ou Futebol Pelé é um jogo de futebol de mesa fabricado pela Gulliver, desde a década de 1970. Naquela época, os jogadores eram mais detalhados, com os uniformes nas cores dos times e cores de pele diferenciadas. Os escudos dos times e os números dos atletas vinham numa cartela autocolante, para que fosse colocada pelo jogador. Essa série foi assinada pelo rei Pelé. Mais tarde, em meados da década de 1980, o nome mudou para Futebol Club, deixando os jogadores menos detalhados. Este meu jogo é de 1982, e nesse ano eu tinha apenas 6 anos de idade. Hoje, quando brinco com meu filho de 8 anos, imagino como tudo era muito divertido.

A Turma da Mônica em uma promoção da Coca-Cola

Quem já não leu um gibi da Turma da Mônica? Lá nos anos 1990, a Coca-Cola deu mais uma forcinha para a garotada e lançou uma promoção bem cultural. Para levar toda a turminha, bastava você juntar 15 tampinhas da promoção ou 15 selos de copos e trocar por uma revistinha inédita da Turma da Mônica em qualquer banca. E depois de completar a coleção, que tinha a Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão e o Chico Bento, você ainda podia trocar as tampinhas por uma caixinha especial para guardar todas as revistas.

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