Ainda que mais discreta em relação a outros espaços, a Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs) também está presente na 45ª Expointer. A feira está em sua 39ª edição e conta com 175 profissionais de 45 municípios gaúchos, distribuídos ao longo de 118 estandes. No local, é possível conferir trabalhos manuais feitos a partir de inúmeros materiais e técnicas, com variados tamanhos e diferentes objetivos. Pode-se encontrar desde pequenos enfeites para chimarrão até esculturas feitas em metal, madeira e pedra.
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Logo nos primeiros passos dentro do pavilhão, já se pode perceber a principal referência dos artesãos para confeccionar as peças: a cultura gaúcha. São centenas de artigos de cutelaria, couro, porongo, itens de selaria, tecido, biscuit e muito mais. Conforme a coordenadora do Programa Gaúcho de Artesanato, da Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), Luciana Pess, a movimentação está muito safisfatória e o objetivo é superar R$ 1 milhão em vendas. Além do público, também é realizado um trabalho para aproximar os artesãos dos lojistas por meio de rodadas de negócios.
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Um dos requisitos para expor na feira é possuir a carteira de artesão e realizar a inscrição junto à Fundacão. Na sequência, os organizadores fazem um processo de triagem, que envolve a avaliação dos produtos artesanais com base nos seguintes critérios: referência à cultura popular, criatividade, aplicação da técnica, qualidade do produto final, tradição, porcentagem de trabalho manual, potencialidade de comercialização, estética, consciência ambiental e produto associado à cultura local. Durante a feira, os expositores precisam obedecer a uma série de regras e não podem vender produtos que não constam em suas carteiras.
Entre os selecionados para esta edição está o santa-cruzense John da Silva. Ele trabalha com entalhes em madeira e é estreante na Expoargs. “Participei pela primeira vez e meu objetivo nem era vender, mas sim mostrar o meu trabalho. Acho que representei muito bem o artesanato de Santa Cruz do Sul”, afirma. Em função disso, o artesão não levou um grande estoque e vendeu grande parte das peças logo no primeiro final de semana. Com isso, acabou voltando para casa mais cedo do que gostaria. “Trouxe de volta somente as minhas ferramentas e o material do acampamento. Foi um sucesso.”
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Silva trabalha com artesanato há cerca de seis anos. Ele exalta a oportunidade de participar de um evento com a importância da Expoargs, onde, além de ter contato com novos clientes em potencial, pode conhecer e trocar experiências com outros profissionais. Para ele, um dos pontos altos foi ter sido um dos selecionados pela equipe da FGTAS para demonstrar ao público como as peças são feitas. “Algumas pessoas pensam que o trabalho é realizado com máquinas ou moldes, mas não, é tudo feito à mão”, explica.
O segundo e último final de semana da Expointer tem uma variada programação para agradar a todos os públicos. Para quem não puder comparecer ao Parque de Exposições Assis Brasil, alguns dos eventos terão transmissão ao vivo. Confira:
Domingo
9h15: desfile de abertura do Freio de Ouro
12h15: premiação do Freio de Ouro
13 horas: demonstração de cães de pastoreio
15 horas: apresentação dos resultados da feira
19 horas: show com Elton Saldanha
e encerramento
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