Se alguém ainda viesse a ter alguma dúvida do caráter diferenciado e da qualidade da literatura produzida por autores indianos na atualidade, ela deveria estar completamente superada diante da notícia que veio a público ao final de maio, na revelação do vencedor do Prêmio Man Booker Prize International 2022, que agracia a escolhida como a mais importante obra literária lançada no planeta no último ano. E, no caso, uma vencedora: é Tomb of Sand, romance da escritora Geetanjali Shree, primeiro livro originalmente escrito em hindi, a língua que se tornou oficial na Índia independente, e posteriormente traduzido para o inglês.
A conquista de Geetanjali não é casual e muito menos isolada. Dezenas de outros autores indianos têm sido celebrados, premiados e elogiados ao longo dos últimos anos, homens e mulheres, de todas as idades e que escrevem nos mais diversos gêneros, com um visível e inegável sucesso na ficção narrativa. Nomes como Aravind Adiga, Amitav Ghosh, Arundhati Roy, Kiran Desai, Jhumpa Lahiri, Chitra Banerjee, Vikram Seth, Thrity Umrigar e tantos outros são os expoentes atuais, e incensados, de um país que já tem o Nobel de Literatura de Rabindranath Tagore e a projeção global de um Salman Rushdie.
Agora, Geetanjali vem se somar a esse timaço na exposição internacional. E se até agora era lida nos mais variados países, certamente, por conta de seu prêmio, em breve sua obra também estará nas livrarias em todo o Brasil.
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