Os grupos escoteiros Santa Cruz e MacLaren realizam neste sábado, 23, um ato simbólico para demonstrar a preocupação com o aquecimento global. Ele ocorrerá em frente ao Palacinho, na Praça da Bandeira. 

A partir das 19h30, pelo menos 50 lobinhos – crianças de 5 a 11 anos – vão ligar lanternas, como se fossem as únicas fontes de luz. A ação integra o movimento Hora do Planeta, promovido pela WWF (World Wildlife Fund, traduzido para Fundo Mundial da Natureza no Brasil), que incentiva a população a desligar as luzes por 60 minutos. 

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É uma forma de conscientizar para as emissões de gases que provocam mudanças climáticas, especialmente a partir da queima de combustíveis fósseis para a geração de energia, incluindo a elétrica. Anualmente, a atividade mobiliza 192 países.

Conforme o diretor-presidente do Grupo Escoteiro Santa Cruz (Gesc), Andriano Felippe Alves, grupos de escoteiros de todo o Estado somam forças ao ato em outros municípios gaúchos. O Gesc realiza atividades durante a Hora do Planeta há anos. Elas foram mantidas mesmo durante a pandemia, de forma online.

De suas casas, os lobinhos desligaram as luzes e conversaram sobre os cuidados com o planeta. 
Para ampliar a visibilidade do ato este ano, os escoteiros decidiram se reunir em frente à Prefeitura de Santa Cruz. É também uma maneira de incentivar as pessoas que estarão no entorno da Praça da Bandeira a acompanhar a ação.

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Alves convida toda a comunidade a fazer parte do movimento, não só desligando as luzes durante uma hora, mas também conversando com familiares e amigos sobre a situação climática e os impactos provocados ao meio ambiente. “Esperamos que cada um possa seguir o lema dos lobinhos e fazer o Melhor Possível para ajudar a cuidar do planeta.”

Saiba mais

O movimento Hora do Planeta surgiu em Sydney, na Austrália, em 2007. Foi criado para conscientizar cidadãos, empresas e o poder público sobre o impacto do aquecimento global e a perda da biodiversidade. Para isso, todos são incentivados a apagarem as luzes durante 60 minutos e refletir sobre o tema, além de debater alternativas. No Brasil, a ação tem sido realizada desde 2009.

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