A busca por uma educação com mais qualidade fez com que 22 escolas vinculadas à 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Santa Cruz do Sul, se habilitassem a participar do programa Escola Melhor, Sociedade Melhor, instituído pelo governo do Estado. A iniciativa permite que sejam firmadas parcerias entre educandários e empresas a fim de fomentar investimentos em infraestrutura e ferramentas pedagógicas.
De acordo com a assessora pedagógica da 6ª CRE, Rosane Petry, foi realizada uma grande campanha entre as escolas da região para que se inscrevessem no programa. Agora elas estão em busca de empresas que queiram investir na educação do Vale do Rio Pardo. Para Rosane, o projeto vai beneficiar as instituições que, muitas vezes, não possuem os recursos necessários para reformas ou construções. “É uma oportunidade de qualificar o espaço escolar”, disse.
O Comitê para Democratização da Informática (CDI), parceiro da empresa Philip Morris Brasil, está interessado em firmar parcerias com as escolas habilitadas. Nos próximos dias, o presidente executivo do CDI, Heitor Blum Thiago, vai visitar os colégios da 6ª CRE inscritos no Escola Melhor, Sociedade Melhor. “Nossa intenção é oferecer às escolas uma metodologia moderna de acesso à tecnologia”, explicou.
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O que é e como funciona?
O programa Escola Melhor, Sociedade Melhor permite que escolas estaduais firmem parcerias com empresas e pessoas físicas. As empresas que tiverem interesse em participar podem ir até a 6ª CRE ou diretamente nos educandários habilitados. A participação da comunidade poderá acontecer de diversas formas: doação de recursos materiais, livros e equipamentos, bem como patrocínio para manutenção, conservação, reforma e ampliação da infraestrutura física. Também é possível disponibilizar banda larga e equipamentos de informática.
José Luchese já teve resultados positivos
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A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) José Luchese, de Lagoa Bonita do Sul, foi a primeira instituição da 6ª CRE a receber recursos por meio do programa. Lá foram instaladas placas fotovoltaicas, viabilizadas por uma parceria com a JTI. A empresa já desenvolvia um projeto voltado à diminuição do trabalho infantil e viu no programa do Estado mais uma oportunidade de ajudar.
A JTI investiu R$ 48 mil na instalação de 25 painéis solares, reduzindo o consumo de energia. Em contrapartida, a escola oferece oficinas de música aos alunos no turno inverso das aulas, para mantê-los na escola e longe do trabalho.
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