ATUALIZADO ÀS 14 HORAS
Um fenômeno vem chamando a atenção no meio educacional de Santa Cruz do Sul: as escolas particulares estão com as turmas preenchidas e quem busca uma vaga precisa entrar na fila de espera. Embora a situação pareça contrastar com o cenário econômico, há uma explicação. Para os diretores das instituições privadas, o que acontece é a organização do orçamento familiar de uma forma que seja possível manter os filhos em uma escola da rede particular. Por trás dessa decisão, na maioria das vezes, as greves dos estabelecimentos públicos servem de justificativa.
Isso é o que preocupa o professor Cassius Hellfeldt, que está de mudança com a família para Santa Cruz e figura na lista de espera de todas as escolas particulares locais. Ele não gostaria que os filhos frequentassem a rede pública em função do risco de greves. “Atrapalha a sequência da aprendizagem.” A necessidade da troca de cidade aconteceu de surpresa e a primeira atitude foi procurar uma escola para os dois filhos – Francisco, de 6 anos, e Mariana, de 9 –, mas a situação com a qual se deparou está deixando o professor preocupado e ansioso. “Não tenho um plano B”, diz.
Publicidade
No Colégio Marista São Luís, são as turmas de ensino fundamental que apresentam lista de espera. Conforme o diretor Nei César Morsch, essa é uma situação normal no educandário. Para ele, a procura pela escola é grande devido à qualidade do ensino oferecido e, também, pela filosofia da instituição. No São Luís são atendidas crianças a partir dos três anos e as turmas variam de 15 a 40 alunos, conforme a legislação. Apesar das listas de espera, outras classes não devem ser abertas. “Novos alunos entram por conta de desistência ou transferência, pois não há demanda para novas turmas”, explica Morsch.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DO SUL DESTE SÁBADO
Publicidade
This website uses cookies.