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Greve

Escolas estaduais começam a retomar a rotina de aulas

Foto: Banco de Imagens

Entre os motivos da greve estão os 47 meses de salários atrasados e parcelados

Apenas um impasse mantém os professores em greve no Estado. Em entrevista à Rádio Gazeta, a diretora do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, Cira Kaufmann, explicou que a categoria luta para garantir o pagamento dos dias de greve.

De acordo com ela, em razão do recesso na Assembleia Legislativa – e, portanto, diante da impossibilidade de votação do pacote do governo –, a categoria decidiu voltar às aulas. Para isso, contudo, o governador Eduardo Leite deve rever a decisão de cortar o ponto.

A medida atende à decisão tomada em assembleia geral. Enquanto isso, alguns grupos mantêm as paralisações pela região. “Nós queremos recuperar os dias parados na integralidade. Não queremos que haja prejuízo aos estudantes”, afirma Cira.

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Ainda conforme ela, falta bom-senso ao governo do Estado. “Leite não tem responsabilidade com a educação pública do Rio Grande do Sul. Mas se ele cortou o ponto, é preciso lembrar que não há necessidade de recuperação de aulas.”

LEIA MAIS: Cpers e governo voltam a negociar na próxima semana; categoria espera reverter corte do ponto

O Cpers aguarda nova reunião com o governo nos próximos dias. Janeiro, contudo, ainda será marcado por mobilizações. “Nós ainda estamos mobilizados a derrotar esse projeto”, afirma Cira.

A 6ª Coordenadoria Regional de Educação segue repassando orientações às escolas em relação ao período de recuperação de aulas, destaca o coordenador Luiz Ricardo Pinho de Moura. Até essa quinta-feira, 26, as instituições de ensino precisavam apresentar o novo calendário para que, nesta sexta-feira, 27, a coordenadoria negocie o transporte aos estudantes.

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ORIENTAÇÕES

Na última semana a Secretaria Estadual de Educação emitiu às Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) o memorando circular 22/2019. Nele é possível consultar orientações sobre a elaboração do calendário de reposição das aulas nas escolas estaduais que aderiram à greve dos professores. Confira algumas:

– As escolas totalmente paralisadas deverão elaborar novo calendário escolar e submetê-lo à CRE para homologação

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– O calendário deve garantir o cumprimento do mínimo de 200 dias letivos, além de assegurar aos estudantes o mínimo de 800 horas para o Ensino Fundamental e mil horas para o Ensino Médio

– A reposição de dias letivos para escolas parcialmente paralisadas não pode ocorrer em turno inverso, ou seja, no mesmo dia

– Aos docentes, após a integralização do calendário escolar correspondente ao ano letivo de 2019, será assegurado o direito ao gozo de férias

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LEIA MAIS: Cpers condiciona fim da greve ao pagamento dos dias parados

Os números:

Na região da 6ª CRE Em Santa Cruz
Paralisadas 9 2
Parcialmente paralisadas 4514
Funcionando normalmente 213
Já encerraram o ano letivo 230
Fonte: 6ª CRE

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