Quatro escolas estaduais de Santa Cruz, com o apoio do Cpers/Sindicato, realizam desde quarta-feira, de forma itinerante, um seminário sobre o Novo Ensino Médio (NEM). O encerramento, com a apresentação da síntese, será na Câmara de Vereadores na próxima quarta-feira, a partir das 9 horas. O objetivo dos encontros é compreender a implementação do NEM nos estabelecimentos de ensino da periferia, partindo dos trabalhos dos pesquisadores do tema e das experiências dos colégios junto com os estudantes e professores.
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A programação começou quarta-feira na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora da Esperança, do Bairro Santa Vitória, e seguiu ontem na Escola Estadual de Ensino Médio Polivalente, do Bairro Faxinal. Na segunda-feira será a vez da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, do Bairro Esmeralda, e na terça-feira as atividades ocorrem na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Luiz Dourado, do Bairro Arroio Grande.
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O encerramento na quarta-feira, na Câmara, terá a participação do requerente da reunião, vereador Alberto Heck (PT); do deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ) de forma online; do deputado estadual Leonel Radde (PT); da professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Jaqueline Moll; estudantes do Revoga Santa Cruz e do professor Eder Silveira, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
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A ideia de começar o processo de debate, reflexão e socialização do NEM nessas escolas partiu de uma ideia de que os setores mais vulneráveis da sociedade – a classe trabalhadora, que vive nas periferias – são os que já sofrem os primeiros impactos da reforma do Ensino Médio e, dessa forma, são os mais prejudicados em seu futuro. O seminário tem caráter informativo e reflexivo, com a participação da comunidade escolar no sentido de começar um grande movimento de debate e conscientização da implementação nos educandários e, sobretudo, preparatório para que a comunidade escolar possa influenciar em uma possível construção de uma alternativa ao atual modelo de Ensino Médio.
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Entenda
Cada encontro tem a participação de um convidado da universidade, um do sindicato e um representante da escola, professor e aluno. Inicialmente há uma breve contextualização e a exposição dos convidados. Em seguida, a plenária se divide em turmas de 20 a 30 estudantes e professores, que debatem a partir de uma pergunta problematizadora, coordenada por um representante do seminário ou por um professor da escola.
Depois disso há as apresentações de cada grupo para a sintetização, que será levada à plenária final, na Câmara dos Vereadores, onde será elaborado um documento-base para ser entregue no Comitê Estadual pela Revogação, em Porto Alegre, e para a deputada federal Maria do Rosário. Esta o entregará em mãos ao ministro da Educação, Camilo Santana, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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