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Manifestação

Escolas de Santa Cruz aderem à paralisação nesta quarta

Pais e responsáveis devem ficar atentos a bilhetes enviados pelas escolas estaduais de Santa Cruz do Sul. Isso porque pelo menos seis instituições vão aderir 100% ao Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência. Outras duas – José Mânica e Willy Carlos Frohlich (Polivalente) – terão adesão parcial dos professores e os estudantes foram informados previamente. Entre os principais educandários que não terão aula nesta quarta estão Ernesto Alves, Petituba, Felipe Jacobs, Nossa Senhora do Rosário, Bruno Agnes e Goiás.

Na última, inclusive, a direção informou que nesta quinta e sexta-feira parte dos professores também estará em greve. Os alunos já foram orientados, via bilhete, sobre o funcionamento nesses dois dias e que devem ir à escola na segunda-feira a fim de novas recomendações relacionadas ao movimento.

A situação da Luiz Dourado estava indefinida, mas à princípio, a maioria das aulas ocorreria normalmente. Em Vera Cruz, a instituição que leva o nome do município também não terá aula nesta quarta-feira. Já as escolas Frederico Hannemann e Paraguaçu funcionarão normalmente. 

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INSS não terá atendimento

Servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de Santa Cruz vão paralisar as atividades ao longo do dia. Apenas perícias médicas agendadas e depoimentos de testemunhas ocorrerão ao longo do dia. Os manifestantes se concentrarão em frente à agência até o meio-dia. No período devem prestar informações sobre a Reforma da Previdência a populares. A programação a partir do início da tarde não estava fechada até o fechamento desta edição, mas a expectativa é de que os servidores se juntem aos demais protestantes.

Professores divulgam manifesto contra a reforma

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O Sindicato dos Professores do Ensino do RS (Sinpro/RS) está encaminhando às instituições de ensino privado do Rio Grande do Sul um manifesto contra a Reforma da Previdência, aprovado em assembleia geral. O documento já foi entregue ao sindicato patronal e ao Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung).

No documento, os professores declaram sua contrariedade com a equiparação da idade e tempo de contribuição entre homens e mulheres; o estabelecimento do limite de 65 anos de idade para a aposentadoria e a perspectiva de 49 anos de contribuição para a aposentadoria integral.

“Esta proposta de Reforma, se aprovada, atingirá duramente a educação e terá graves consequências para a empregabilidade dos professores. Quem vai garantir a empregabilidade aos professores com mais de 50 anos, que hoje já encontram dificuldades no mercado de trabalho, em especial na educação infantil e fundamental?”, questionao o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr.

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