Manhã de sábado, 29, sol na rua, temperatura ideal para curtir o fim de semana. O que os estudantes estavam fazendo? Prova. E nem era para passar de ano. Na verdade, é muito mais do que isso. Eles participaram da segunda edição do simulado promovido pela Escola Estadual Ernesto Alves e pelo Totem GDE Vestibulares.
A ideia era fazer com que tivessem um exemplo prático do que irão encontrar ao realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é uma porta de acesso ao Ensino Superior. Eles foram desafiados a responderem 60 questões em quatro áreas de conhecimento e mais a redação, que teve como tema “Juventude empreendedora: desafios da atualidade brasileira”.
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Assim como o teste de conhecimento, os trâmites são os mesmos da avaliação oficial. “Uma jovem trouxe, como documento, a carteira de trabalho, mas no Enem isso não é aceito. Então, serve como orientação para quando forem para a prova, de fato”, diz a vice-diretora e supervisora Marlei Eliane Tuchtenhagen. Além desse simulado, os 5º e 9º anos também tiveram um desafio. Eles fizeram testes semelhantes ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e ao Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (Saers).
Um dos jovens que se desafiaram foi Gustavo Roberto de Azevedo, de 15 anos. Aluno do 1º ano do Ensino Médio, ele tem pretensão de ser professor de Biologia ou de Educação Física e, mais tarde, cursar Administração. “A primeira parte da prova considerei bem razoável, com algumas questões mais complexas, mas outras fáceis. Na parte de natureza também. A matemática é que foi mais difícil”, conta. Terminada a prova, como num vestibular, aguardou colegas para conferir as respostas no material elaborado pela equipe Totem GDE.
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Para ele, assim como para muitos outros, é uma preparação que vai se somando aos conhecimentos adquiridos durante os anos e o foco que os professores dão, durante o Ensino Médio, para que tenham bons resultados. “Os professores trabalham questões preparativas desde o 1º até o 3º ano”, afirma Marlei. Além disso, são realizadas palestras e falas com os alunos para que decidam sobre qual profissão escolher. “Temos conseguido bons índices de aprovação e, de certa forma, ingressos nas universidades”, comemora a vice-diretora.
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