No dia 18 de julho de 2019, o Auditório Mário Quintana, da Escola Padre Benjamim Copetti de Sobradinho, estava ocupado por alunos durante apresentação de trabalhos. De repente, o piso do local desabou, deixando uma cratera com aproximadamente 1,5 metro de profundidade. Alguns estudantes sofreram escoriações.
Após mais de um ano, a obra ainda não foi executada e a instituição aguarda o repasse do Estado. Conforme o diretor do educandário, Alécio Marion, após o ocorrido houve a vistoria do local por um engenheiro. Segundo ele, a causa do incidente foi um cano entupido com terra que escoa a água pluvial. Com o passar do tempo, a água da chuva infiltrou e corroeu a terra, causando um oco, já que o cano é de concreto e somente é encaixado.
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Marion destaca que o processo de encaminhamento do recurso geralmente é demorado, mas em virtude da pandemia piorou. “O recurso vem do próprio Estado, que paga a empresa. O engenheiro supervisiona a obra e, se estiver tudo correto, o Estado paga a empreiteira”, disse. O projeto para execução da obra contempla a reforma do piso interno do auditório, corredor lateral e sistema de esgotamento pluvial, com custo de R$ 118.150,58.
A escola não recebeu nenhum prazo do Estado para a realização da obra, mas a direção do educandário esperava que o processo fosse mais rápido. “Tudo estava se encaminhando até acontecer a pandemia. Também estávamos pressionando a Secretaria de Educação com alguns deputados. Mas entendemos o momento e a crise devido à pandemia”, ressaltou Marion.
A direção da escola enfatiza a importância do auditório, que, conforme eles, é um espaço valioso para os projetos da escola e reuniões com pais e alunos, palestras, bem como para a comunidade, como exemplo o Projeto Arte e Cidadania, que usava o espaço para as oficinas. Segundo Marion, após o incidente foi preciso organizar os eventos, quando contaram com o apoio da Igreja Católica, que cedeu o Salão Paroquial para a escola.
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