Com o tema O Negro na Literatura Brasileira, a Escola Estadual Bruno Agnes realiza a 12ª Semana Literária e 13ª Feira do Livro. As atividades tiveram início na última segunda-feira, 19, com o escritor Roni Nunes, que falou sobre a poesia gaúcha. Além das palestras com escritores, estão previstas apresentação de peças com estudantes da escola, contação de histórias, exibição de documentários e teatro, dentre outras.
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A abertura oficial ocorreu nessa quarta-feira, 21, com música e dança da cultura afro, com o Projeto Bairro Schulz; peça teatral Iya Dudu, com Sérgio Rosa; exibição do documentário O Lado Negro de Venâncio; e a palestra A Lei 10.639 e o Combate ao Racismo, com Claudio Ferreira, mais uma série de atrações. Nesta quinta-feira, 22, se apresentarão, com o tema A literatura negra: obras de Carolina de Jesus e a esperança em Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas, os professores da Unisc Mateus Skolaude e Pamella da Silva e o Grêmio Estudantil da escola Educar-se.
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Também nesta quinta-feira, 22, com a palestra O negro na literatura brasileira: da invisibilidade ao protagonismo, está confirmada a participação do jovem escritor negro da periferia de São Paulo, doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo, Vinícius Canhoto, vencedor de vários prêmios literários. A Semana Literária vai terminar nesta sexta-feira, 23, às 17h15.
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Segundo o diretor da Bruno Agnes, Dionísio Beskow, realizar a Semana Literária e a Feira do Livro é um momento muito importante para o educandário. “A leitura e a produção de textos são fundamentais para a formação crítica dos estudantes. Nós todos temos que assumir esse compromisso, ajudando-os a ter acesso aos livros, a tomar gosto pela leitura e a desvendar o significado dos textos escritos”, salienta.
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“É uma semana de resistência também, pois pauta o debate do negro na literatura brasileira e problematiza historicamente sua importância, identificando que hoje temos uma literatura negra e que este aparece não como personagem secundário, e sim como protagonista”, continua o diretor. “Esse debate coloca a escola em uma posição antirracista, e isso nos orgulha muito.”
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