Após sucessivos aumentos no preço da erva-mate nos últimos dois anos, a bebida-símbolo do Rio Grande do Sul finalmente ficou menos amarga para o bolso do consumidor. O preço baixou entre 15% e 20% no valor final. A diminuição foi causada por um grande aumento na oferta de matéria-prima, efeito da ampliação da área plantada pelos agricultores, e pela redução no consumo. Mas, apesar do preço menor, a procura pelo produto não aumentou.
Em 2013 e 2014, as geadas fora de época e a seca destruíram boa parte das plantações. Com isso, muitos agricultores seguiram as tendências do mercado internacional e optaram por substituir a erva-mate por outras culturas, como a soja. Além disso, a desconfiança de que o produto nacional estaria com níveis de metais pesados acima da média estimulou a importação. A soma de tudo isso fez com que a matéria-prima se reduzisse e o preço aumentasse, acumulando 60% no preço final que chega ao consumidor.
Já este ano, segundo levantamento de sindicatos ligados ao setor ervateiro, foi marcado por um excesso de oferta, o que ocasionou a baixa no custeio. “O agricultor temia que faltasse erva-mate de novo, por isso acabou plantando mais. Isso ocasionou esse excesso de matéria-prima, mas ainda não está sobrando produto”, salienta Gilberto Luiz Heck, presidente do Sindicato da Indústria do Mate no Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate). O aumento da produção em comparação ao ano anterior chegou a 400%. O preço de uma arroba de erva-mate, que antes era de R$ 25,00, hoje é R$ 15,00.
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