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ERS-403 é opção para desviar da ponte do Fandango

A ponte do Fandango, sobre o Rio Jacuí, na BR-153, em Cachoeira do Sul, está interditada para veículos e passagem de pedestres. A travessia permanecerá interditada preventivamente em sua totalidade até segunda-feira, 8. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está elaborando um novo laudo da situação da estrutura de acesso à ponte metálica.

A ponte teve o tráfego totalmente suspenso na noite de sexta-feira, 29, quando foram constatadas fissuras na estrutura de acesso à travessia. No sábado, 30, a travessia havia sido liberada para a passagem de pedestres. Como a travessia cedeu mais do que o esperado ao longo desta semana, o DNIT, por medida de segurança aos usuários, decidiu interditar a ponte. O trecho está sinalizado, alertando os condutores sobre o bloqueio e rotas alternativas.

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Enquanto isso, uma opção de desvio é a ERS-403, para quem se desloca no sentido Leste- Oeste. A situação da rodovia está melhor em comparação com períodos anteriores. No trecho pavimentado de 18 quilômetros do trevo com a BR-471 e a localidade de Arroio das Pedras, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) realizou um trabalho recente de recapeamento e cobriu os buracos. O custo da manutenção foi de R$ 1,5 milhão.

Nos 22 quilômetros de estrada de chão entre a Escola Estadual de Ensino Médio João Habekost e o entroncamento com a ERS-410, o pior trecho é justamente na saída do asfalto, nas proximidades do colégio. São inúmeros buracos, e a poeira toma conta. No restante, as condições de trafegabilidade são boas, com exceção de alguns desníveis em determinados locais.

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Angélica: “Por causa da poeira, não dá para estender roupa” | Fotos: Rafaelly Machado

Espera pela chegada do asfalto

Nos 22 quilômetros pavimentados da ERS-410 até Cachoeira do Sul, as condições também são boas. O último trecho pavimentado foi de quatro quilômetros. A base para prosseguimento das obras está feita e termina na localidade de Três Vendas/Daer. A moradora Angélica Barbosa vive a expectativa de deixar os dias de poeira para trás. De acordo com ela, a presença do engenheiro responsável dá mais agilidade às obras. “Não dá para estender roupa durante o dia. Temos que varrer a casa sempre e tirar a terra vermelha que fica nos móveis. Estamos com esperança de que o asfalto chegará aqui.”

O caminhoneiro Otarzino Camargo Oliveira reclama das condições da estrada. “É sempre complicado. Transito diariamente na rodovia. Quando chove, fica bem ruim. Na safra também é ruim, porque aumenta o número de caminhões”, comenta. Para o produtor rural Amilto da Rosa Silveira, os custos são altos com a manutenção do caminhão. “Sempre tenho problemas com amortecedor e suspensão. Fica difícil trabalhar com uma estrada assim.”

Otarzino: “É sempre complicado, mas quando chove fica pior”

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O Daer informou que realiza trabalhos de limpeza, terraplanagem, drenagem e plantação de grama. Outros seis quilômetros serão asfaltados no sentido Cachoeira-Rio Pardo. O Daer ainda irá executar serviços de patrolamento no trecho de chão batido. O investimento do governo estadual nessa etapa de pavimentação e nas melhorias, feitas pela Conpasul, é de R$ 23,1 milhões.

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Amilto: “Fica muito difícil trabalhar com uma estrada assim”

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