Vera Cruz tornou-se a Capital das Gincanas pela devoção da população ao evento anual que atrai todas as atenções no município, sempre no último fim de semana de maio. Ser integrante de uma das seis equipes faz parte da identidade do vera-cruzense. Em 2019, a 31ª edição foi a última a ser realizada, com vitória da equipe Selvagens, que faturou o prêmio de R$ 11 mil.
Desde então, os gincaneiros sentem saudade da adrenalina de cumprir as tarefas propostas pela organização. Conforme o integrante da Kaimana, Ângelo Hoff, a equipe poderá voltar na próxima edição. “A gincana faz muita falta. É um fim de semana intenso proporcionado aos participantes. Temos a mobilização de muitas pessoas, muita integração”, diz. A Kaimana havia anunciado o término em janeiro do ano passado, mas ainda vai definir se fará ou não parte das próximas edições.
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Jeyson Rosa explica que o contato entre os integrantes da Los Refugos tem sido apenas pelo grupo do WhatsApp. “Estamos levando o distanciamento a sério. Não marcamos reuniões, nem em grupos menores. Optamos por não realizar ações”, comenta. Com a economia afetada, haveria dificuldades na obtenção de recursos neste ano, segundo Rosa. “Está inviável. Seria até chato pedir auxílio neste momento. A gente sente falta, perdemos o contato com as pessoas. Nesta época do ano, estaríamos com reuniões semanais, pensando em estratégias. Agora precisamos aguardar e pensar positivo para a volta da gincana no ano que vem”, complementa.
Rodrigo Franke, o Tito, enfatiza que a equipe Selvagens respira a gincana o ano inteiro. Para ele, faz parte do DNA de todo vera-cruzense. “Infelizmente, a pandemia nos afastou. Não temos condições de realizar nenhum tipo de evento. Mas estamos sedentos pelo retorno da gincana. Sabemos que ainda não é a hora. A expectativa fica para o ano que vem”, detalha. A integrante Rosangela Flores também vive a ansiedade pela volta da gincana. “Estamos com saudade, principalmente nesta época do ano. Mas vamos aguardar até a situação da pandemia melhorar.”
A Xiruz também precisa lidar com a saudade da gincana. André Léo Eichwald destaca a falta da adrenalina do período durante o mês de maio, assim como a união dos amigos da equipe. “Ficamos um bom tempo nos preparando e nos reunindo para realizar a melhor gincana possível. Agora temos um grupo de WhatsApp onde colocamos os assuntos em dia.”
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