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Equipes e fornecedores vão se reunir com a FIA para definir regra de motores para 2016

O desfecho da temporada 2015 se avizinha, mas o mundo da F1 já começa a focar suas atenções para o ano que vem. Um dos principais debates está sobre os motores e seu regulamento para 2016. As unidades de força estão no centro das discussões nas últimas semanas em razão da ameaça cada vez mais contundente da Red Bull em deixar a categoria caso não tenha um motor minimamente competitivo e capaz de brigar por vitórias.

Desta forma, as equipes da F1 e representantes de Mercedes, Ferrari, Honda e Renault vão se reunir na sede da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) na próxima quinta-feira (15) para discutir pontos importantes: entre eles, os prazos de homologação e a restrição no desenvolvimento dos propulsores. A informação foi publicado pelo site norte-americano Motorsport.

Segundo a publicação, mudanças significativas no regulamento, que possibilitem, por exemplo, um grande salto de qualidade aos motores de Renault e Honda, mexeriam com a ordem do grid para 2016 e além. Tais alterações poderiam, inclusive, fazer com que a Red Bull encerrasse as ameaças e decidisse permanecer na F1, uma vez que que o propulsor construído em Viry-Châtillon seria novamente tão forte quanto o fabricado pelas outras montadoras.

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Outra discussão diz respeito às restrições no desenvolvimento dos motores. Em 2015, as fornecedoras conseguiram desenvolver os propulsores ao longo da temporada por meio dos chamados tokens, ou fichas de desenvolvimento. Algo que, para 2016, será banido. As fabricantes terão de deixar seus motores prontos e homologados até 28 de fevereiro, ou seja, pouco mais de quatro meses.

Por conta desse prazo pra lá de apertado de homologação dos novos motores, a Mercedes já vem trabalhando no motor de 2016 e testando elementos da nova unidade de força desde o GP da Itália. A Ferrari também pretende fazer o mesmo e quer levar para Austin, palco do GP dos Estados Unidos, a última versão do seu motor, mas também com componentes que serão usados no ano que vem.

A Mercedes, dominante na F1 desde a adoção do novo regulamento dos motores turbo V6, é conservadora e não está disposta a ir adiante com as mudanças. Por outro lado, Mercedes, Renault e Ferrari são abertas às mudanças e querem mais liberdade de desenvolvimento e, inclusive, sugerem testes ao longo da temporada.

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O fato é que qualquer tipo de mudança no regulamento dos motores para a próxima temporada precisa necessariamente ser aprovado por unanimidade para que tudo seja levado à Comissão de F1 da FIA, que confirma as alterações e as tornam oficiais para 2016.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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